24 de janeiro de 2012

Saiba como escolher a marcha correta e Saiba também a sua cadência ideal


Escrito Por Guga Machado

O número “ideal” de marchas de uma bicicleta (e como utilizá-las) é um assunto bem polêmico e extenso. Minha intenção neste post é dar algumas dicas para você melhorar sua performance e aproveitar melhor sua bicicleta, sem entrar profundamente na matéria.
Nosso objetivo nesta matéria é falar um pouco sobre como podemos fazer uso correto das marchas em nossas bicicletas, quaisquer que sejam.
Para começar, a transmissão da bicicleta é constituida basicamente pela corrente, pelos câmbios (dianteiro e traseiro), pelos trocadores (e cabos e demais partes constituintes), pelas coroas e pelo cassete. São nestes dois últimos que vamos nos focar.
Infelizmente, de maneira geral, os ciclistas tendem a não utilizar o conjunto coroa-cassete para usufruir de toda a performance e conforto que a bicicleta pode oferecer. Além disto, o uso inadequado diminue bastante a vida útil de tais componentes.
Basicamente, as marchas mais altas oferecem mais resistência na pedalada. Quando selecionamos uma marcha mais pesada do que o trecho solicita, normalmente teremos que fazer mais força e diminuir a cadência.
Recentemente, com o avanço das tecnologias, o ciclista Lance Armstrong demonstrou que girar mais lentamente do que a cadência ideal, utilizando-se mais força, gera perda de performance e, principalmente desperdício de energia.
Ao adotar o uso de uma marcha mais leve e uma cadência mais rápida, Armstrong superou seus concorrentes que estavam ainda “presos ao velho paradigma” de que o ideal era fazer muita força ao pedalar, com um giro menor. Além disto, ao utilizar uma marcha muito “pesada” para o trecho, o ciclista corre um grave risco de distensão muscular e lesão nas articulações, particularmente nos joelhos e nos quadris.
As marchas mais baixas, por sua vez, são indicadas para trechos de subida porque deixam o pedal mais fácil de girar, ficando mais simples girar numa cadência alta. É claro que se estivermos num trecho de descida, ao utilizarmos as marchas mais baixas não aproveitaremos a força da pedalada. A cadência mais alta do que o ideal permite fazer menos força, mas de tanto “girar”, você pode se cansar muito cedo.

Na prática, podemos observar que:
- quando a corrente estiver sobre a coroa interior (a menor), procure utilizar as catracas maiores, desde as mais internas (mais próximas do cubo), até as do meio para não cruzar a corrente.
- quando a corrente estiver sobre a coroa exterior (a menor), utilize as catracas menores (as mais externas, próximas ao câmbio) também para não cruzar a corrente.
- procure sempre antecipar seus percursos, ou seja, antes de iniciar uma subida, troque de marcha com antecedência. Antes de a velocidade começar a reduzir, troque para uma marcha menor (coroa menor dianteira e catraca maior traseira), aliviando a pressão das pernas.
- não antecipe demais a mudança de modo a perder seu esforço. Porém, a troca de marcha durante uma subida, além de ser perigosa (poi, devido à tensão da subida a marcha pode não entrar e ocasionar um tombo) pode danificar sua transmissão. Lógico que esta percepção ocorrerá com o tempo, a medida em que você conhecer mais seu equipamento e, principalmente, seus limites!
- nas descidas, aproveite para pedalar! Isto ajuda muito a fazer o ácido lático acumulado nos músculos circular, evitando as famosas caimbras! Troque para uma marcha mais pesada, (coroa grande e catraca pequena), e continue a manter sua velocidade!
- sempre que possível, evite o famoso “cruzamento da corrente“. Este ocorre quando temos uma angulação errada entre a coroa e o cassete (coroa maior e catraca maior ou coroa menor e catraca menor), ocasionando uma tensão lateral na corrente. Eu já vi muita corrente quebrando por causa disto…
- evite também mudar de marcha quando estiver fazendo força no pedal. O ideal é que, ao mudar de marcha, você alivie ligeiramente a pressão da perna no pedal. Isto faz com que a marcha entre de maneira mais “suave”, prolongando a vida útil do conjunto.

Apesar de já termos falado algo por aqui, vamos relembrar um pouco o conceito de cadência.
Por definição, cadência é o número de vezes por minuto que o ciclista completa uma volta no pedal (360′). A medida então é RPM, ou rotações (que o pedivela completa) por minuto.
Posto isto, o ideal é que a cadência seja costante, independente do tipo e do relevo do terreno – daí a necessidade de saber trabalhar direito com as marchas.
Assim, o ciclista deve procurar uma cadência que lhe proporcione conforto e economia de energia durante o movimento, uma vez que não existe uma cadência melhor que a outra: a melhor é a que apresenta equilíbrio entre a velocidade das duas pernas e a força exercida sobre os pedais.
De um modo geral, a cadência ideal para o aquecimento (primeiros dez minutos) é de 40 a 60 RPMs. Pode-se utilizar também esta cadência quando estamos realizando um passeio ou treinos de recuperação (quando ficamos mais de um mês sem pedalar). Após o aquecimento, o ideal é mantermos a cadência entre 70 e 90 RPMs.
Existem no mercado hoje diversos aparelhos capazes de medir esta cadência, que vão desde ciclocomputadores até monitores de frequência cardíaca com funções de ciclismo. Mas, se você não quiser comprar um aparelho, basta usar um relógio e contar quantas voltas completas realizamos no pedivela durante um minuto.
Lembre-se de sempre manter sua corrente lubrificada e, quando notar rangidos e/ou dificuldades para cambiar, tente consertar você prório ou leve a bicicleta no mecânico de sua confiança

Escopo Geral do Tour Down Under 2012


Classificação Geral Individual

1.   GERRANS, S (AUS) – GreenEDGE - 20:46:12
2.   VALVERDE, A (ESP) – Movistar – 20:46:12
3.   MACHADO, T (POR) - RadioShack-Nissan + 0:08
4.   ROGERS, M (AUS) - Sky Procycling + 0:14
5.   DENNIS, R* (AUS) - UNI SA Australia + 0:14
6.   BAKELANTS, J (BEL) - RadioShack-Nissan + 0:16
7.   BOASSON HAGEN, E* (NOR) - Sky Procycling +0:18
8.   MORENO, J (ESP) – Movistar + 0:23
9.   MATTHEWS, M* (AUS) – Rabobank + 0:29
10. VORGANOV, E (RUS) – Katusha + 0:32
11. BAUER, J (NZL) - Garmin-Barracuda + 0:34
12. GERDEMANN, L (GER) - RadioShack-Nissan + 0:42
13. CIOLEK, G (GER) - Omega Pharma-QuickStep + 0:47
14. MADRAZO, A* (ESP) – Movistar + 1:15
15. KOHLER, M (SUI) – BMC + 1:16
16. ROJAS, J J (ESP) – Movistar + 1:27
17. PAUWELS, S (BEL) - Omega Pharma-QuickStep + 1:28
18. KADRI, B (FRA) - AG2R La Mondiale + 2:30
19. FLORENCIO CABRE, X (ESP) – Katusha + 2:33
20. GUTIERREZ, J I (ESP) – Movistar + 2:33
21. KELDERMAN, W* (NED) – Rabobank + 2:33
22. KOREN, K (SLO) - Liquigas – Cannondale + 2:35
23. SULZBERGER, B (AUS - Tas) - UNI SA Australia + 2:35
24. BALLAN, A (ITA) – BMC + 2:36
25. ROY, J (FRA) - FDJ – BigMat + 3:00
26. SANCHEZ, L L (ESP) – Rabobank + 3:01
27. HANSEN, A (AUS) - Lotto-Belisol + 3:02
28. CASAR, S (FRA) – FDJ/BigMat + 3:11
29. HAUSSLER, H (AUS) - Garmin-Barracuda + 3:22
30. LEMARCHAND, R* (FRA) - AG2R La Mondiale + 3:33
31. VERMOTE, J* (BEL) - Omega Pharma-QuickStep + 3:41
32. VAN AVERMAET, G (BEL) – BMC + 3:41
33. VOIGT, J (GER) - RadioShack-Nissan + 3:41
34. ROBERTS, L (AUS) - Team Saxo Bank + 3:42
35. LLOYD, M (AUS) - Lampre – ISD + 3:50
36. CARUSO, G (ITA) – Katusha + 3:58
37. FREIRE, O (ESP) – Katusha + 4:07
38. LAGUTIN, S (UZB) – Vacansoleil/DCM + 4:12
39. HESJEDAL, R (CAN) - Garmin-Barracuda + 4:17
40. IZAGIRRE INAUSTI, G* (ESP) - Euskaltel-Euskadi + 4:48
41. BENNATI, D (ITA) - RadioShack-Nissan + 5:37
42. FRANK, M (SUI) – BMC + 6:16
43. REYNES MIMO, V (ESP) - Lotto-Belisol + 7:19
44. PAULINHO, S (POR) - Team Saxo Bank + 7:55
45. BELKOV, M (RUS) – Katusha + 8:09
46. THOMAS, G (GBR) - Sky Procycling + 8:30
___________________________________________________
Reis da Montanha (3 primeiros e suas pontuações)

1.DENNIS, R* (AUS - SA) - UNI SA Australia - 29 points
2.DE GENDT, T (BEL) – Vacansoleil-DCM - 24 points
3.GERRANS, S (AUS) – GreenEDGE - 24 points
____________________________________________________
Sprinters (3 primeiros e suas pontuações)

1.BOASSON HAGEN, E* (NOR) - Sky Procycling - 56 points
2.GREIPEL, A (GER) - Lotto-Belisol - 50 points
3.HUTAROVICH, Y (BLR) - FDJ-BigMat - 39 points

_____________________________________________________

Galeria de Fotos da 6ª etapa

















17 de janeiro de 2012

Tour Down Under 2012 - 1ª etapa - Andre Greipel (ALE) vence...

Hoje iniciou-se a competição Santos Tour Down Under, que será realizado ao longo da semana na Austrália, onde nessa época é verão. Essa competição, que iniciou-se em 1999, conta com ciclistas profissionais das mais consagradas equipes do ciclismo mundial (alguns esclarecidos dizem que essa é a competição em que o ciclista começa o ano com o pé direito. E é mesmo, principalmente com um nível técnico destes). Além disso essa competição está no calendário da UCI (é coisa séria, cumpade)!


Acompanhe o vídeo-resumo da 1ª etapa!

13 de janeiro de 2012

Saiba um pouco sobre a equipe considerada a mais forte para a temporada 2012...

fonte: http://www.bicimax.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=229:novas-bicicletas-da-equipa-radioshack-nissan-trek-project-one&catid=1:noticias-recentes&Itemid=50



A TREK Bicycle acaba de disponibilizar na plataforma Project One, os esquemas de pintura da equipa RADIOSHACK NISSAN TREK, tendo como referência as TREK Madone 6.9 SSL  e Speed Concept 9.9 de 2012. Este produto, disponível em todos os agentes autorizados TREK, foi revelado no lançamento da equipa em Esch-Sur-Alzette, no Luxemburgo. Criado pelo estúdio de design da TREK, o esquema de cores da equipa está agora disponível na Madone 6 series e na Speed Concept 9 series, encomendadas através do Project One.

O esquema preto/vermelho/azul combina as cores das anteriores equipas, sendo também extensível à nova indumentária dos atletas, incluindo o capacete Bontrager Oracle. "A plataforma Project One permite-nos oferecer bicicletas completamente únicas" - disse o gestor do departamento de competição da TREK, Scott Daubert - "Foi um grande esforço ter as bicicletas prontas para a equipa e para a plataforma Project One, no entanto foi algo a que as pessoas responderam bem, e isso faz-nos sentir diferentes."


O tema RADIOSHACK NISSAN TREK é o mais recente de uma longa linha de esquemas, baseados em equipas e atletas, e que foram disponibilizados para os consumidores pela TREK. Na última temporada, lançámos o icónico tema "Spartacus" comemorando o apelido gladiatório de Fabian Cancellara, e também um muito popular tema personalizado sobre o Luxemburgo, usado pelos irmãos Schleck no Tour de 2011. Todas as bicicletas Project One são feitas à mão na sede da TREK em Waterloo, Wisconsin.
___________________________________________________________

A nova equipe permanecerá com a licença Pro-Tour da Leopard e irá disputar todas as competições da UCI.

Nomes importantes fazem parte deste time galático, a começar pelo diretor geral ,Johan Bruyneel, que acompanhou o lendário Lance Armstrong ao longo dos seus 7 títulos do Tour de France. Para enfrentar as duras provas do Pro-Tour o time é liderado pelos irmãos luxemburguêses Andy e Frank Schleck, que serão ajudados pelo suiço Fabian Cancellara e outros grandes nomes como Andreas Klöden,Tiago Machado,Chris Horner, Janez Brajkovic e Jakob Fuglsang.


12 de janeiro de 2012

Juanjo Cobo quer o Tour! Mais um na disputa pelo título



Por Fernando Bittencourt

Juan José Cobo confirmou que vai defender seu título da Vuelta a España neste ano,no entanto, admitiu que atualmente não pensa na camisola roja, mas sim em seu primeiro objetivo na temporada, o Tour de France.

O espanhol, novo integrante da Movistar, liderará sua nova equipe ao lado de Alejandro Valverde (à direita na foto). Cobo admitiu se poupar no início da temporada para chegar ao mês de julho em perfeitas condições físicas para disputar o Tour e, posteriormente, ter energias para a Vuelta.

“Meu principal objetivo neste ano será o Tour de France. Terei um início de temporada bastante leve para chegar à prova na melhor forma física possível. Quero fazer o meu melhor, dar tudo de mim no Tour. Depois pensarei na Vuelta. Veremos como estarei me sentindo para tentar defender meu título da forma mais decente possível”, disse Cobo.
Juan José Cobo (esq.) e seu parceiro Alejandro Valverde (dir.)
O ciclista de 30 anos venceu surpreendentemente a Vuelta em 2011 pela Geox-TMC, equipe liderada na época pelo russo Denis Menchov, e crê que terá pela frente uma parceria de sucesso com Valverde, além de uma briga saudável pela liderança da equipe.

“Pedalar ao lado de um grande ciclista, como Alejandro Valverde me tranqüiliza, alivia a pressão. A estrada vai decidir qual de nós está mais apto para lutar disputar a classificação geral. Minha preocupação é apenas tentar dar o máximo no Tour e na Vuelta”, declarou o ciclista.

Por fim, o espanhol comentou sobre o perfil altimétrico da grande volta espanhola, que chamou a atenção do atleta. “A Vuelta será muito difícil, pois praticamente metade da prova terá chegadas em subida, portanto, creio que a última semana será decisiva. Todos que disputarem a prova terão um desgaste físico intenso, por isso, será indispensável um bom preparo físico e planejamento para que se evite um desgaste excessivo até o segundo semestre. Será um grande espetáculo para o público”, concluiu.

11 de janeiro de 2012

Documentário The Road Uphill

Em Dezembro de 2011 foi lançado no cinema um documentário que fala da vida de Andy e Frank Schleck e seus vínculos com o ciclismo, além de seus companheiros. O diretor do filme é o Francês Jean-Louis Schuller.
POSTER DE DIVULGAÇÃO


Equipe de Sorocaba colhe agora frutos de um bom planejamento



Adaptação: Paulo Octávio Tassinari Caixeta

Assim como no pelotão ProTeam, algumas equipes têm maior hegemonia no ciclismo brasileiro e têm consolidado um excelente status ao decorrer do tempo, entretanto, algumas equipes postulam e almejam um papel mais destacado. O exemplo mais claro é o time de Sorocaba (Real Cycling Team, ex-Padaria Real).

Em menos de cinco anos de existência, a equipe do interior paulista deu um salto de qualidade e hoje engloba o trio brasileiro – junto com Pindamonhangaba e DataRo – que tem a licença AmericaTour, se tornando uma esquadra com o selo Continental.

Para quem não sabe, a cidade de Sorocaba é uma das mais avançadas, em nível de infra-estrutura para as bicicletas, com diversos projetos ligados a bicicleta, além de possuir vários quilometros de ciclovias com ótima infra-estrutura, segurança e conservação.

A Real Cycling Team, como passou a ser chamada, colheu frutos do planejamento e compromisso com o esporte. O apoio da Prefeitura local auxiliou no desenvolvimento do programa que hoje faz do time um dos principais do Brasil.

Reflexo disso foi o desempenho na última temporada. Um elenco competitivo, com ciclistas consagrados e outros promissores – um equilíbrio que deu certo, e que trouxe de volta a Caloi para o pelotão nacional.

O argentino Edgardo Simon, que exerce papel de ciclista e diretor técnico da equipe ao lado de Erlon Marum, liderou o Tour do Rio em duas etapas, além de conquistar uma vitória por etapa. Mas o principal triunfo aconteceu na Volta de São Paulo, com o potiguar José Eriberto, que conquistou o título da competição e colocou o time em um patamar ainda mais elevado. A regularidade de Eriberto, premiou o ciclista com o primeiro lugar no ranking nacional.

Se a intenção é melhorar cada vez mais, a equipe começou a temporada 2012 com o pé direito e com um reforço de peso, diga-se de passagem. Principal nome nos sprints, o argentino radicado no Brasil Francisco Chamorro assinou com a equipe e em sua estreia venceu a Copa America de Ciclismo, no Rio de Janeiro.

Em seu primeiro ano com licença AmericaTour, os planos começam a ficar mais ambiciosos, com a participação em provas fora do país (Rutas Del Sol e Volta do Uruguai), em busca de uma evolução ainda maior, que traria um retorno não apenas para o time de Sorocaba, como para o ciclismo brasileiro.






Parabéns à equipe!

4 de janeiro de 2012

3 de janeiro de 2012

Brasileiros são acusados de doping e são suspensos...

Por Daniel Balsa

O ano de 2012 não começou com boas notícias para o ciclismo nacional. A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou nesta terça-feira (3) a suspensão preventiva de quatro ciclistas brasileiros após serem flagrados em exames antidoping durante a Volta de São Paulo e o Tour do Rio do ano passado.

Tiago Damasceno, Flavio Reblin e Wagner Alves testaram positivo para estanozolol, esteroide derivado da testosterona, durante as duas competições nacionais. O curioso é que a substância foi a mesma utilizada pelo velocista Ben Johnson durante os Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Ou seja, há 24 anos.

O outro brasileiro flagrado foi Elton Silva. O exame do ciclista acusou a presença de dois tipos de anfetaminas – mefentermina e fentermina.

Todos os competidores ainda tem direito a pedir uma contraprova e a recorrer da decisão. Enquanto isso ficarão suspensos até o resultado da contraprova e um possível julgamento por conta dos resultados positivos.