Por Paulo Octávio Tassinari Caixeta
9 de junho de 2014
Dez maneiras de perder peso
6 de junho de 2014
Importância da leveza do atleta no ciclismo - parte 2
por Paulo Octávio Tassinari
Muitos de nós sabemos que a perda de peso corporal é a maneira mais barata e mais saudável para reduzir o peso do conjunto ciclista-bicicleta, mas isso leva tempo, táticas de perda de peso adequada e planejamento inteligente. Neste artigo, vamos olhar para a perda de peso tanto na bike quanto em seu corpo.Sua Força no ciclismo é determinada pela sua relação Peso-Potência que foi discutida na parte I desse artigo (http://ciclismoestradabr.blogspot.com.br/2014/06/importancia-da-leveza-do-atleta-no.html) medida em [W/Kg]. Nessa equação deve-se considerar também o peso da bike especialmente nas subidas.
A maneira mais fácil e mais rápida, porém mais cara de perder o seu peso total no conjunto (ciclista-bicicleta) é realmente via bicicleta, e se você decidir ir por esse caminho, a primeira coisa que você deve investir é em um par de rodas mais leves. Quanto mais pesadas forem as rodas, especialmente o peso externo (câmaras de ar e pneus), mais energia é preciso para obter suas rodas girando devido à inércia de rotação.
Aqui vem uma dica de mestre: reduzir o peso das rodas resulta em maior aceleração, ou seja, melhor resposta. Mas o peso da roda e da inércia rotacional é apenas um fator na aceleração e desaceleração. Enquanto pedalamos em velocidade constante ou estamos em uma subida, a aerodinâmica e massa total são os fatores mais significativos.

O ganho e a perda de peso se resume simplesmente a diferença entre o que nosso corpo recebe de calorias e o que ele consome. Se você consome mais calorias do que você queima diariamente você vai ganhar peso e, inversamente, se você queimar mais calorias do que você consome vai perder peso. Mas para um atleta, dietas de maior restrição calórica podem levar a uma perda de massa muscular magra que pode comprometer a força e a performance. A meta recomendada e realista de perda de peso para qualquer nível de atleta é de até 500 g por semana. Então, se você tem uma meta de peso que inclui uma perda de mais de de 6 quilogramas (supondo) de gordura corporal, você precisa planejar e agir com muita antecedência para conseguir perder peso sem comprometer sua massa magra, meu amigo leitor.
5 de junho de 2014
Importância da leveza do atleta no ciclismo - parte 1
por Paulo Octávio Tassinari
Observando a dinâmica e os principais atletas do ciclismo, não é difícil perceber que o principal objetivo deles é o de manter a maior força muscular com o menor peso possível. Isso não inclui somente a sua força e peso corporal, mas a rigidez e peso da sua bicicleta também.
Afinal de contas, o peso no ciclismo se resume a física simples: quanto mais ou menos você pesa, mais ou menos energia será necessário para acelerar sua bike.
Mas qual relação de peso é a melhor para o máximo desempenho e como alcançar esse peso? Essa postagem terá como objetivo responder essa questão.
Primeiramente, qual é o peso ideal para a prática do ciclismo?
Começaremos vendo a média calculada relação entre massa e altura dos 12 últimos campeões mundiais para servir como referência ideal para se competir em alto nível. A tabela abaixo mostra uma média do peso por centímetro de altura para homens e mulheres campeões de estrada.
0,3839 |
|||
Dada a média, eu, Paulo Octávio, deveria pesar miúdos 71,5 Kg tendo eu 1,86m. Não é uma tarefa fácil, com certeza. Para você, leitor, saber qual seria seu peso ideal para ter um nível otimizado de performance na bike basta você multiplicar 0,3839 pela sua altura em centímetros.Temos ainda que lembrar do fator força, pois não adianta nada eu ser leve mas abrir mão de massa muscular que é capaz de gerar mais potência.
Então como maximizar essa relação Potência/Peso?
Quanto maior essa relação , mais rápido você será. Para tanto, é necessário um rolo de treino com medidor de gasto energético para calcular sua potência média, em watts e assim fazer as contas.
O aspecto mais importante dessa análise é a perda de gordura corporal sem comprometer a massa muscular magra e a força. No entanto, há limites para o quanto você pode ou deve perder gordura corporal também. Para os homens o mínimo considerado é 6% de gordura corporal e para as mulheres 14%. Os estudiosos da área dizem que abaixo dessas porcentagens pode haver prejuízo no ganho de potência e perda de massa muscular. Portanto, cuidado!
2 de junho de 2014
Mitos sobre o consumo de Termogênicos
Aliados do emagrecimento, amigos da dieta e queimadores de
gordura são alguns dos termos mais usados em referência aos termogênicos.
Dotados da capacidade de aumentar o gasto energético durante
a digestão, eles se tornaram febre entre os que desejam perder peso. Mas de
acordo com a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Atual Nutrição, em São
Paulo, nem tudo que se fala sobre os termogênicos é bem explicado, sugerindo,
muitas vezes, que a simples ingestão garantiria alcançar o corpo tão
desejado. Pimenta vermelha, canela, gengibre, café, abacaxi, chá verde e chá de
hibisco são alguns dos exemplares mais famosos deste grupo. Para esclarecer
como eles agem e quais os reais benefícios de seu consumo, listamos alguns dos
principais mitos sobre os aclamados “alimentos que emagrecem”:
Mito1: Termogênicos são obtidos exclusivamente na
alimentação
Existem dois tipos de termogênicos: os naturais e os
industrializados. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira
de Nutrologia (Abran), os naturais são aqueles que se apresentam da mesma forma
como são encontrados na natureza, como é o caso do termogênico que obtemos
comendo pimenta vermelha. “Os industrializados, por sua vez compreendem apenas
o princípio ativo termogênico concentrado dentro de uma cápsula”, explica.
Mito 2: Termogênicos eliminam a gordura corporal
“Termogênicos potencializam a termogênese, processo regulado
pelo sistema nervoso que leva à transformação da glicose e da gordura em
energia”, explica a nutricionista Cátia. Dizer que o simples consumo de
alimentos e suplementos termogênicos levará à eliminação da gordura, portanto,
não é verdade. Eles apenas aceleram o metabolismo aumentando o gasto calórico
de processos que, naturalmente, já realizam essa queima.
Mito 3: Termogênicos levam à perda de peso, independente de
alimentação e exercícios
De acordo com o nutrólogo Roberto, a ingestão isolada de
termogênicos não levará à perda de peso significativa. “Se o indivíduo
continuar ingerindo mais calorias do que consegue queimar, o ponteiro da
balança até irá aumentar”, explica. Por isso, é fundamental incluir o
termogênicos no dia a dia dentro de um contexto que conte com uma dieta
balanceada e a prática regular de exercícios. Somente desta maneira, o gasto
calórico será potencializado e favorecerá o emagrecimento.
Mito 4: O ideal é consumir termogênicos antes de dormir
“O mais recomendado é ingerir termogênicos no período
diurno, durante uma refeição ou antes de praticar exercícios”, aponta o
nutrólogo Roberto. Assim, o gasto calórico da digestão e da solicitação da
força muscular será potencializado. Consumir termogênicos antes de dormir não é
indicado, pois a otimização do processo de queima de calorias acelera o
metabolismo e pode atrapalhar o repouso, causando insônia.
Mito 5: Termogênicos não têm qualquer contraindicação
Após receber o diagnóstico de hipertensão, uma das
recomendações médicas em relação à alimentação é moderar no consumo de café.
“Isso porque a bebida contém cafeína, termogênico que aumenta o metabolismo
fazendo com que o coração trabalhe mais e a pressão arterial aumente”, explica
o nutrólogo Roberto. Tais efeitos tornam a ingestão de termogênicos
contraindicada para pessoas que sofrem de arritmia cardíaca, que têm histórico
de infarto, entre outros problemas. Gestantes e crianças também devem limitar o
consumo de alimentos termogênicos. Neste sentido, suplementos com ação
termogênica se tornam ainda mais perigosos por oferecer os princípios ativos
mais concentrados.
Mito 6: Não é necessária indicação médica para tomar
suplementos termogênicos
“Por ser contraindicado em alguns casos, o ideal é consultar
um profissional antes de tomar suplementos termogênicos”, afirma a
nutricionista Cátia. Muitas vezes, o paciente nem desconfia de qualquer
problema de saúde e descobre que sofre de hipertensão ou arritmia em consultas
como essa.
Mito 7: Não existem frutas com poder termogênico
Embora os alimentos mais citados quando o assunto é
termogênico sejam a pimenta vermelha, o gengibre e o chá verde, eles também
estão presentes em frutas. “A casca da laranja é rica em termogênicos,
disponíveis para consumo em suplementos”, exemplifica o nutrólogo Roberto. O
guaraná é outra fruta que também acelera o gasto calórico do corpo.
Mito 8: Quanto maior a ingestão de termogênicos, maior os
benefícios
De acordo com a nutricionista Cátia, o ideal é consumir
termogênicos diariamente, mas dentro de um limite estabelecido para que o
aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, ela
recomenda uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó. Quem prefere o
abacaxi pode comer uma fatia após o almoço ou jantar ou então 200 ml de suco da
fruta.
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