por Paulo Octávio Tassinari
Há alguns anos tem sido muito discutido o conceito de memória muscular. A descoberta de tal conhecimento é simplesmente ótima para aqueles atletas que investiram um bom tempo de suas vidas se exercitando e depois, por qualquer que fosse o motivo, tiveram que parar de praticar.
Toda essa teoria da "memória muscular" gira em torno das células musculares, os miócitos que, se somados compõem a estrutura muscular.
Conforme se pratica a atividade física, mais núcleos celulares vão sendo criados nas fibras musculares. Essa criação de novos núcleos de miócitos estimula a síntese de proteínas, aumentando o volume da estrutura muscular em uso devido ao aumento (inchaço) dos miócitos. E quando o exercício é suspenso durante longo tempo, os miócitos, que estão tendo menor atividade, perdem volume e o músculo por consequência fica menor também.
Entretanto, pensava-se que junto com a diminuição da massa muscular vinha também o decaimento do número de núcleos de miócitos, o que é falso. Os núcleos permanecem. E ficam esperando por atividade muscular. Isso é um grande incentivo para nós, atletas, pois se toda vez que déssemos uma pausa nos treinos por certo tempo sempre tivéssemos que começar a desenvolver a musculatura do zero, seria bem triste e trabalhoso.
Veja esse esquema:
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Extraído de folha.com |
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