28 de setembro de 2011

Lista de Suplementos alimentares - Parte 2 de 7

Por redação do blog

  • Cafeína
É um importante estimulante do sistema nervoso central. Presente em chás, café, chocolate, guaraná e refrigerantes. Tem sido usado no exercício para reduzir a percepção de esforço, pois a cafeína modifica o limiar da dor, melhorando a performance. Seu efeito lipotrófico (emagrecedor) pode estar associado à liberação do hormônio catabólico adrenalina.
Cuidado: apesar de ser mais fraca que a efedrina, ela pode gerar uma estimulação excessiva gerando uma liberação de adrenalina em quantidades perigosas, além de estimular a prática de exercício acima dos níveis seguros.
A cafeína também possui um potente efeito diurético, prejudicando a hidratação em atividades prolongadas.

Parecer científico:
Apesar de ter eficiência comprovada em muitos trabalhos, a cafeína pode ser bastante prejudicial a alguns indivíduos, enquanto que apresenta pouco, ou nenhum efeito àqueles que já a consomem habitualmente.
(Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998)
  • Creatina

Substância composta de 2 aminoácidos (glicina e arginina) que é produzida em nossas células.
Ela possui uma característica especial: é a principal molécula de ressíntese de ATP nos primeiros 10 segundos de atividades máximas, o que significa que quando sua concentração é aumentada pela suplementação, a ressíntese de ATP é mais eficiente e a recuperação muscular mais rápida, ou seja, ela deve ser usada se o exercício for de grande intensidade, curta duração e com pequenos intervalos para recuperação. Assim como no caso da glutamina, o seu efeito osmótico tem sido relacionado a uma maior síntese protéica. Por seu efeito osmótico, muitos atletas reclamam da retenção hídrica. Até o momento não há comprovação, mas especula-se que seu uso possa gerar problemas hepáticos, renais e cãibras.


  • Glicerol
Recebe este nome a parte hidrofóbica presente nas moléculas dos triglicerídeos. Ele é um composto orgânico pertencente à função álcool e é precursor para a síntese de triglicerídeos e de fosfolipídios, no fígado e no tecido adiposo. Elé é, também, um produto da combustão de lipídios, quando o organismo os usa como forma de energia, sendo convertido em glicose.
O glicerol é reconhecido como garantido para o consumo humano desde anos 50. Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol (sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de qualquer efeito adverso à saúde. E a sua função é de reter água no organismo, promovendo uma hiper-hidratação. A dose padrão utilizada é de 1g/kg de massa corporal com 1,5 L de água em intervalos de 60 a 120 minutos de atividade.

                                                       


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