30 de novembro de 2011

Programa de Reciclagem do carbono...


Todas as empresas, varejistas e ciclistas estão convidados a participar do esforço...

Milhares de bicicletas em fibra de carbono acabam em aterros sanitários a cada ano, e a Specialized quer mudar isso.
Com base em programas já existentes de reciclagem de fibra de carbono usada pela indústria aeroespacial, a Specialized quer manter antigas bicicletas de carbono longe de aterros e torná-las reutilizáveis. A empresa de bicicletas da Califórnia vai fazer isso trabalhando com lojas de bicicletas para coletar quadros de carbono danificados e transportá-los para um reciclador nos EUA. O programa será expandido para as suas operações na europa, logo que os recursos adequados forem identificados.
O processo de reciclagem de fibra de carbono consiste em cortar o quadro em seções menores, em seguida, queimar o epóxi que mantém as fibras juntas em um ambiente isento de oxigênio. Isso resulta em fibras mais curtas, com as mesmas propriedades que o material original que pode ser usado em uma variedade de outras aplicações.
"Você provavelmente não vai fazer uma bike de carbono reciclada, mas você pode fazer uma gama de produtos com as fibras mais curtas”. "Além de manter estes quadros fora do aterro, você está recuperando o carbono utilizando uma energia significativamente menor do que levou para fazer o material virgem".
"A Specialized está empenhada em resolver o que acontece com nossas bikes no final de suas vidas, porque isso é ecologicamente correto, logo é o certo a se fazer. Mas este programa não é pra ser exclusivo da marca", disse Bainbridge. "Trek também está fazendo um bom trabalho aqui e todas as empresas do setor que produzem produtos de carbono estão encorajadas a participar no esforço."
Daqui para frente, participando também comerciantes que mexem com produtos specialized aceitarão quadros de carbono (de qualquer marca), que será captado e enviado para a reciclagem. A Specialized apresentará um relatório para a indústria na Eurobike 2012 e mostrará dados sobre o número de quadros reciclados, a quantidade de fibra de carbono recuperada, e o que foi aprendido.
Complexo Specialized na Califórnia
"Vamos fazer uma chamada formal para uma coalizão da indústria de reciclagem de fibra de carbono", disse Bainbridge. "Este é um problema comum que todos nós precisamos de resolver. Trata-se de colaboração, e não egos. Venha Eurobike, vamos compartilhar tudo o que aprendemos. "
A empresa entrará em contato com seus revendedores em janeiro para tratar as especificidades de como lidar com retornos de quadros de carbono e a data de início para o programa pegar de volta.

Alberto e sua ambição de um tetracampeonato no Tour...


Por Daniel Balsa

Alberto Contador não esconde de ninguém que sua maior ambição para 2012 é retomar a coroa do Tour de France. Após a quinta colocação neste ano, o tetracampeonato virou questão de honra para o espanhol da Saxo Bank. Porém, diferente das outras edições, o contrarrelógio será até mais decisivo que as montanhas francesas, pois serão 91 km de crono no total, enquanto apenas duas das cinco etapas montanhosas terão chegada em subida.
Com tanto contrarrelógio na prova francesa, Contador, como não podia deixar de ser, deverá investir boa parte de seu treinamento neste tipo de disputa para a próxima temporada, o que faz com que o espanhol também sonhe com uma medalha nos Jogos Olímpicos de Londres.
“Esse é o tipo de desafio que me faz perguntar ‘por quê não?’ É uma oportunidade que eu realmente quero buscar. Se eu continuar bem após o Tour, tenho uma boa chance de tentar”, comentou o espanhol, que tem no currículo a vitória de um contrarrelógio no Tour de France de 2009.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Alberto Contador terminou a prova na quarta colocação, 1min18s atrás de Fabian Cancellara. Porém, o percurso possuía algumas subidas e descidas, o que favoreceu seu estilo de escalador. Em Londres, o trajeto será bastante plano, feito para contrarrelogistas puros, como o próprio Cancellara e o alemão Tony Martin.
O cansaço é outro fator que deverá ser levado em conta por Alberto. As Olimpíadas de Londres começa na semana seguinte ao Tour de France. Como disputa a prova para ganhar, Contador não terá refresco durante nenhum dia da competição, enquanto os contrarrelogistas podem se dar o luxo de tirar o pé nas montanhas – justamente quando o espanhol precisa acelerar para colocar tempo.

"Vou ter que ralar igual subaco de aleijado!"

Alberto terá que se dedicar bastante ao contra-relógio

Mérito reconhecido pela Rainha...



Por Fernando Bittencourt

Mark e a rainha Elizabeth II

Mark Cavendish foi condecorado nesta quarta-feira (30) pela Rainha Elizabeth II com o título da Ordem do Império Britânico. O campeão mundial de estrada deste ano recebeu a láurea das mãos da rainha no Palácio de Buckingham, em Londres, na Grã-Bretanha.
O ciclista de 26 anos foi notificado no dia 11 de junho de que faria parte da cerimônia realizada hoje. Todos os anos, nesta data, a monarca avisa os súditos que serão condecorados e Cavendish foi um dos escolhidos de 2011 em retribuição aos serviços prestados ao ciclismo britânico – antes mesmo de seu título mundial e da conquista da camisa verde no Tour de France.
O final de ano tem sido movimentado para Cavendish, que além de ter recebido a Ordem do Império Britânico, também integrou nesta terça-feira (29) a lista final das dez Personalidades Esportivas do Ano, nomeadas pela BBC.
O atleta, que migrará para a Sky em 2012, se juntará a um seleto grupo de ciclistas já condecorados pela rainha, como Victoria Pendleton, Bradley Wiggins, Geraint Thomas e Chris Hoy.

29 de novembro de 2011

Bastidores da Movistar no Giro...


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Vale a pena ver!

Giro D'Italia e Tour de France para Ivan Basso...



Por Fernando Bittencourt


Ivan Basso (dir.) e Vincenzo Nibali (esq.)
Ivan Basso (Liquigas-Cannondale) constrói seu planejamento para 2012 sustentado em dois principais pilares, que são a participação no Giro d’Italia e no Tour de France. O atleta de 34 anos demonstra disposição para competir as duas grandes voltas, no entanto, deixa clara a sua meta principal, que é a conquista do Giro pela terceira vez em sua carreira.
“Creio que na minha idade seja possível disputar o Giro e o Tour no mesmo ano, entrando forte para as duas provas, porém, não acho que seja viável vencer as duas. Nunca venci o Tour, mas uma terceira vitória no Giro seria uma conquista importantíssima para mim”.

Basso, que venceu o Giro em 2006 e 2010 e chegou a conquistar o vice-campeonato no Tour em 2005, um ano após ficar na terceira colocação, já foi confirmado por Roberto Amadio, diretor esportivo de seu time, como líder na grande volta italiana. O italiano, no entanto, participará do Giro com a função de trabalhar para seu companheiro de equipe Vincenzo Nibali, atleta escolhido para liderar a esquadra italiana em solo francês.

Amadio acredita que a Grand Bouclé seja uma prova com características mais favoráveis a Nibali. Vale lembrar também que existem algumas chegadas em descidas, o que favorece o estilo do italiano. “Teremos que chegar ao Tour com muita força, preparados e com a cabeça e as pernas bem descansadas. A prova propicia o sucesso de Nibali e possui um trajeto que beneficia ciclistas ousados. Se lembram do ataque protagonizado por ele e pelo Peter Sagan na Vuelta a España (quando o time atacou na descida durante a sexta etapa e colocou quatro ciclistas entre os cinco primeiros)? A Liquigas-Cannondale depositará sua confiança neles dois e Basso também trabalhará na prova para o sucesso de nosso time”, concluiu o dirigente.
 


24 de novembro de 2011

Bem-vindo à cozinha da Leopard-Trek!

Por Paulo Octávio Tassinari Caixeta


"Our cook put together what each rider in our team eats a day during a day in the TDF."@andy_schleck
Em portugês:
"Nosso cozinheiro pôs junto o que cada ciclista em nossa equipe come durante um mesmo dia no Tour de France."

Essa foto foi postada no Twitter pelo grande Andy Shleck em um dos dias em que disputava o Tour de France 2011. Ou seja, estamos diante do que é ingerido pelos profissionais! Temos ali uma garrafinha de azeite, dois tipos de pães, brócolis, um pedaço de carne vermelha sem gordura, abacate, pêssego, batata, bastante macarrão de fio longo, macarrão parafuso junto com arroz em uma marmita, algum tipo de carne branca ao lado do arroz, dois iogurtes Activia no cantinho esquerdo da foto, queijo, nozes, cenoura, barras de cereais com repositores em gel e alguns grãos que estão perto carne e que não sei o que é...
É com grande honra que eu sugiro que imitemos pelo menos um pouco dessa combinação.


Caso Contador: última etapa...


Por Fernando Bittencourt

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) divulgou nesta quarta-feira (23) um breve comunicado oficial, afirmando que às 9h30min (horário de Brasília) desta quinta-feira, encerrará o julgamento de Alberto Contador (Saxo Bank), acusado de ter consumido clembuterol durante o Tour de France 2010, após ter sido encontrada uma pequena quantidade da substância em uma amostra de sangue retirada do ciclista.

Alberto Contador terá que esperar até janeiro

 Todos os argumentos da Agência Mundial Antidoping (AMA) e da União Ciclística Internacional (UCI) contra Contador e a Federação Espanhola de Ciclismo serão considerados pelo Tribunal até o horário definido, no entanto, o resultado do processo provavelmente não sairá até o final de 2011.

“Um caso como este, com o grau de complexidade que envolve, necessitará, no mínimo, de seis a oito semanas para que consigamos analisar todos os argumentos com calma e chegarmos a uma conclusão plausível”, alertou Matthieu Reeb, secretário geral do TAS.

Contador, que planeja iniciar sua próxima temporada participando da Volta de San Luis, entre os dias 23 e 29 de janeiro, poderá contar com a possibilidade de disputá-la sem ter conhecimento sobre a decisão do TAS.

Estão apostando em Fabian Cancellara!


adaptado por Paulo Octávio Tassinari Caixeta

Assim que a fusão da RadioShack e Leopard-Trek foi anunciada, os especialistas já trataram Andy e Frank Schleck como francos favoritos ao Tour de France. Além de uma fortíssima equipe, os luxemburgueses serão comandados por Johan Bruyneel (esse é foda), diretor-esportivo que comandou Lance Armstrong em seus sete títulos e Alberto Contador até o seu bicampeonato.
Johan Bruyneel

Mas o anúncio do percurso do Tour de 2012 esfriou estes comentários. Diferente dos anos anteriores, quando a organização da grande volta francesa privilegiou os escaladores, desta vez ela dá uma grande força para os contrarrelogistas, com duas etapas para estes especialistas, além do prólogo da competição.

Como o contrarrelógio não é o forte dos irmãos Schleck – aliás, foi nesta etapa que Andy perdeu a camisa amarela do Tour deste ano para Cadel Evans (BMC) e, pela terceira vez seguida, foi vice-campeão –, a nova RadioShack ficaria longe da disputa pelo título.

Mas eis que outro líder pode surgir dentro desta equipe. Kim Andersen, um dos diretores da Leopard-Trek, sugere que Fabian Cancellara assuma o posto. Para o dirigente, o suíço faria a diferença nos contrarrelógios e se defenderia nas subidas, como fez bem na montanhosa Volta da Suíça em 2009.



“(O percurso) ainda terá muitas montanhas, mas essa (opção de colocar Cancellara como líder) pode ser uma grande ideia”, declarou Andersen.

Para Cancellara alcançar o status de concorrente ao Tour de France, ele terá de seguir os passos de Bradley Wiggins (Sky). O britânico sempre foi um ciclista com habilidades notáveis na pista, conquistados medalhas olímpicas e no campeonato mundial, além de possuir um bom contrarrelógio. De 2009 para cá, Wiggins começou a perder peso para poder escalar melhor.
Três dos membros da nova equipe Radioshack-Nissan-Trek


Desde então, foi quarto no Tour de 2009 e terceiro lugar na Vuelta a España deste ano. O ciclista não perdeu suas características na crono, conquistando a medalha de prata no Mundial de Estrada, realizado em Copenhague, em setembro passado.
Andy and Fabian


Quem acha que Cancellara pode seguir esse caminho é um velho conhecido do suíço, seu ex-diretor da Saxo Bank, Bjarne Riis. “O Fabian precisa perder uns sete a oito quilos. Pode acontecer dele perder potência, mas é possível (ele brigar pelo Tour de France)”, disse o dinamarquês.

Cancellara, que nunca escondeu o desejo de vencer o Tour de France, tem 1m86cm de altura e disputa as clássicas com cerca de 82 kg. A modo de comparação, Andy Schleck tem a mesma altura, mas atinge seu ápice no Tour de France com 68 kg.


O mais acessível, o menos orgulhoso.



     A Associação Internacional de Jornalistas de Ciclismo premiou o norueguês Thor Hushovd com o título AIJC, que o aponta como o ciclista da elite mais acessível.
     O critério adotado para premiar o atleta foi a facilidade encontrada pela mídia para entrar em contato com o atleta nesta temporada. Após vencer o Campeonato Mundial de Estrada em 2010 e ter contado com uma agenda cheia neste ano, Hushovd sempre se mostrou um ciclista profissional e receptivo para com os jornalistas.
     Além do Mundial, outras conquistas importantes para a carreira do atleta foram duas etapas no Tour de France, que lhe renderam a camisa amarela durante alguns estágios e diversas entrevistas até o final da grande prova francesa.
     A votação teve Thomas Voeckler (Europcar) na 2ª colocação. O francês também chegou a vestir a camisa amarela durante um bom tempo de prova, além do quarto lugar na classificação geral do Tour.
     Os irmãos Frank Schleck e Andy Schleck, além de Mark Cavendish, Tom Boonen, Alberto Contador e Bradley Wiggins também foram nomeados para a votação, vencida por Fabian Cancellara, Philippe Gilbert e Paolo Bettini nos últimos anos, apesar de alguns meios de comunicação terem divulgado recentemente que o agente de Gilbert começou a cobrar uma taxa para dar entrevistas.
     Hushovd e Gilbert foram contratados pela BMC e integrarão a esquadra a partir de janeiro de 2012. A dupla se juntará a Cadel Evans, campeão do Tour de France 2011, e trabalhará para que o australiano conquiste o bicampeonato na França


Thor em sua bike


Thomas Voeckler



Thor Hushovd

17 de novembro de 2011

Ex-ciclista Floyd Landis é condenado a um ano de prisão...

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ex-ciclista-floyd-landis-e-condenado-a-um-ano-de-prisa

Floyd Landis, ex-ciclista dos Estados Unidos, foi condenado nesta sexta-feira a um ano de prisão com direito a sursis, isto é, sem a necessidade de que seja cumprida na cadeia. Ele foi considerado culpado por um caso de espionagem informática contra a Agência Francesa de Luta contra o Doping (AFLD), em 2006.
O norte-americano havia sido campeão da edição daquele ano da tradicional Volta da França, mas teve seu resultado anulado em função do doping. O título ficou com o espanhol Óscar Pereiro. Como já era esperado, o Landis não compareceu ao julgamento, que começou no dia 17 do mês passado.
Na ocasião, o ciclista recorreu a um hacker para que este invadisse o sistema de computadores da entidade e anulasse o resultado do laboratório da AFLD, que então se chamava Châtenay-Malabry. Ele utilizou os dados posteriormente para manipular os juízes quando testou positivo para testosterona.
Além dele, o treinador Amie Baker, que trabalhava com Landis na época, também foi condenado. A sentença, entretanto, não atingiu os 18 meses que a promotoria responsável pela acusação desejava.
"Dançou, heim, seu vagabundo!"

16 de novembro de 2011

Ciclovias em Goiânia: um grande avanço no transporte.

Adaptado de Jornal o Hoje



De acordo com o presidente da Companhia Metro­politana de Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, o Eixo Universitário é um marco para a mobilidade urbana de Goiânia. “Não há solução para o transporte em geral com o transporte individual”. Goiânia já teve uma ciclovia, que foi desativada a partir da construção da Marginal Botafogo.

Para a arquiteta e coordenadora do Pedal Goiano, Gabriela Silveira, a ciclovia é em um trecho estratégico, por onde circulam trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta como meio de transporte. Silveira complementa que espera que a pista do Eixo seja apenas o início de uma rede de ciclovias.

O Eixo Universitário terá 2,5 quilômetros, com uma faixa preferencial à direita da pista para os ônibus e outras duas para os veículos. Ficará proibido o estacionamento de veículos em toda a via, inclusive na Praça Universitária – que também ganhará uma ciclovia.

Atualmente, um ônibus do transporte coletivo gasta de 18 a 20 minutos para ir da Praça Cívica à Praça da Bíblia, em uma velocidade de 10 a 12 quilômetros por hora. Com o eixo, a expectativa da CMTC é reduzir o tempo para 10 minutos. A expectativa é que as obras fiquem prontas em seis meses.

Já o canteiro central será todo reformulado. Com a ciclovia de mão dupla ao longo da via. Todos os quiosques do canteiro central serão reformulados e padronizados. Na manhã de ontem, o primeiro pit dog da Rua 10 já estava de mudança. As calçadas das avenidas também terão um conceito sustentável e mobilidade – com rebaixamento.
Os retornos à esquerda na Avenida Universitária também serão fechados, com exceção ao cruzamento com a Rua 94, com a 225 e com a 239, a mesma do Hospital Araújo Jorge. Na última, apenas o serviço de urgência e emergência poderá fazer o retorno. A sinalização também será ampliada, com fiscalização eletrônica, 11 faixas de pedestres e 12 semáforos – 11 de travessia e um no cruzamento da Rua 94 com a 20.





O presidente da CMTC explica que em cada quadra haverá câmaras de monitoramento. Os veículos comuns poderão utilizar a faixa de ônibus apenas para entrar em garagem ou para conversões à direita. “Se observamos um carro circulando pela via em dois quarteirões seguidos, o condutor será penalizado”. Essa ação será de responsabilidade da Agência Municipal de Trânsito (AMT).


Além desta ciclovia, outra está sendo feita, ligando o jardim Guanabara até a Praça da Bíblia.
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Opinião da redação

Já passa da hora da administração dos meios de transporte de Goiânia começar a seguir o eficiente estilo europeu. Tomara que agora, com a excelente reforma dos terminais urbanos da cidade, com a valorização do transporte coletivo e com as novas ciclovias, as pessoas usem menos seus carros e optem por usar mais suas bicicletas ou o transporte coletivo.

8 de novembro de 2011

Roda Shimano Ultegra WH6700 modelo 2011

Por Paulo Octávio Tassinari Caixeta

Essas rodas merecem destaque devido à excelente relação custo/benefício! Estive em um bike shop há uns dias e as pesei. O par com as blocagens embutidas pesou incríveis 1570 gramas! Podem acreditar!!! E o preço: uma pechincha: em torno de R$1300,00 o par. Quem entende de rodas sabe o quanto está barato! Mas, em termos de resistência, não deixam a desejar, entretanto, se comparadas com as MAVIC, ficam um degrau abaixo neste quesito. São rodas recomendadas para ciclistas mais leves (menos de 85 kg). Muito bonitas!
Shimano Ultegra R6700 2011

Onde é fabricada sua bicicleta de corrida?


 

As fábricas de bicicletas mantém alguns de seus segredos guardados a sete chaves. Um dos segredos “mais secretos” é o local de produção das suas bicicletas.
Pra começar, como definir se a bicicleta é “Made in USA”, “Made in Italy” ou “Made in Taiwan”? A regra de ouro da indústria de bicicletas é que o país de origem deve agregar 60% do valor do produto final.
Pois bem, é possível comprar uma bicicleta com quadro de fibra de carbono e componentes Shimano por algo em torno de R$ 8.000,00 aqui no Brasil. A “alma” dessa bicicleta (ou melhor dizendo, o quadro) pode ser comprado na China por US$ 200,00 (sem pintura e adesivos). No Brasil vamos adesivar, pintar, envernizar e colocar as demais peças. Pronto, não é difícil deduzir os valores das rodas, relação,  freios, cockpit, etc, e então essa bicicleta será “Made in Brazil”. Fazendo essa mesma montagem no país de origem do quadro, ela seria “Made in China”. Complicado não é?
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos concluíu que em torno de 95% das bicicletas comercializadas lá são feitas na China ou em Taiwan (principalmente na Giant, a maior fábrica delas). Como o nosso mercado não é diferente, é possível afirmar que estamos na mesma situação.
Com essas informações em mente, consegui uma relação de algumas marcas famosas vendidas nos EUA e sua história. Concluí que as minhas duas bicicletas são feitas em Taiwan pela Giant, embora não sejam Giant.
BIANCHI - Biachi e Schwinn tem histórias semelhantes: são empresas seculares, familiares, fabricantes de suas próprias bicicletas, além de terem sido muito populares nos seus respectivos países. Vieram tempos difíceis e foram vendidas, transferindo a totalidade de sua produção para a Ásia.
Em 1996 a Bianchi foi vendida a um conglomerado sueco (conhecido como Cycleurope) até ser transformada na Pacific, em 2001 e sob a Cycleurope, detém o nome de 11 marcas diferentes de bicicletas.
As bicicletas “Made in Italy” da Bianchi são uma fonte de confusão. Muitas das bicicletas RC (Reparto Corse) tem adesivos “Made in Italy”. Os quadros de Carbono RC são feitos pela Advanced International Multitech (um fabricante de Taiwan de peças de carbono de bicicletas, beisebol, golfe, flechas, varas de pescar, etc), e os de alumínio são feitos pela Taiwan Hodaka.
Alguns quadros ainda são soldados em Treviglio (casa originária da Bianchi). Possivelmente as juntas de alumínio de alguns quadros de carbono são soldados, ou pelo menos, colados lá também.
No passado os quadros da Bianchi já foram produzidos pela Giant, em Taiwan.
CANNONDALE - A fábrica que era propriedade do fundador e de seu filho, Joe Montgomery Scott é agora propriedade de fundos de investimento, após ter enfrentado problemas financeiros.
De acordo com a Bicycle Retailer and Industry News de junho de 2007 a manufatura dos quadros Cannondale é feita em Taiwan - provavelmente pela empresa Fritz-jou. Outros são soldados e pintados em Taiwan e em seguida enviados para os EUA para a montagem final.
Em fevereiro de 2008 a Dorel Industries anunciou a aquisição da Cannondale. Essa empresa já havia comprado a Pacific (Schwinn, Mongoose e GT) da Cycleurope em 2004. Então a Dorel detêm a Cannodale, a Schiwnn, Mongoose e GT) 
CERVÉLO - Empresa canadense. As bicicletas são fabricadas na Ásia e montadas no Canadá. Simples assim.
COLNAGO (Italiana de sangue) - Em 1944 quando Ernesto Colnago trabalhou como aprendiz, aos 12 anos de idade, na loja de Dante Fumagalli ele não imaginava que se tornaria o mais famoso de todos os construtores italianos de quadros.
A Colnago é talvez o mais cobiçado de todos os quadros entre os profissionais. Basta olhar os sites especializados para ver quantas Colnagos aparecem nas provas.
Os quadros são feitos a mão na Itália, com exceção de três modelos de entrada feitos em alumínio, possivelmente pela Giant e do carbono CLS que também é feito em Taiwan.

DE ROSA (Puramente Italiana) - É uma empresa italiana (uma das “três grandes: Colnago, De Rosa e Pinarello). Ugo de Rosa, juntamente com seus filhos constroem bicicletas há mais de 50 anos, todas elas na Itália.
GARY FISCHER - Gary Fischer é o padrinho das MTB. Depois de lutar com sua própria empresa, vendeu a marca para a Trek Company. Ele continua envolvido na concepção e comercialização da marca, além de ser uma figura popular em eventos da indústria de bicicletas. Suas bicicletas são feitas na Ásia.
FUJI - Agora é propriedade da Ideal, que é um dos principais fabricantes de Taiwan, juntamente com a Giant e a Merida.
GIANT - Você pode estar andando ou já ter andado numa bicicleta da Giant sem saber! A GIANT é a maior fábrica de bicicletas do mundo, com fábricas em Taiwan, China e Europa. A Giant é uma empresa de Taiwan que foi fundada em 1972 fabricando suas próprias bicicletas, incluindo as de carbono. Além de suas próprias bicicletas, a Giant produz sob encomenda quadros para a Trek, Specialized, Schiwnn e Bianchi. A alegação dessas marcas é que a Giant tem as mais sofisticadas e eficientes instalações de produção.
Além da sua própria fábrica, a Giant detém o controle de 30% da Hodaka Taiwan.
KONA - Empresa californiana com toda a produção na Ásia. A Kona foi fundada em 1988, muito pequena, depende totalmente da produção desses países, principalmente da Hodaka
LEMOND - Inicialmente suas bicicletas foram feitas por Roberto Bilatto, na Itália e distribuídos pela extinta Ten Speed Drive Import (os quadros feitos por Bilatto são disputados a tapa por colecionadores).
Após uma tentativa de ter uma companhia independente, LeMond licenciou sua marca para a Trek e seus quadros são produzidos na Ásia, exceto o carbono, que é feito em Wisconsin.
LITESPEED - A partir dos anos 80 a Litespeed foi a pioneira nos quadros de titânio. Foi por um período de tempo a maior fabricante de bicicletas de alto nível do mundo. Todas as bicicletas, incluindo a marca Merlin são feitas por eles próprios no Tennessee.  A Quintana Roo também é propriedade da Litespeed, mas é feita na Ásia.
Conforme a reputação cresceu, passaram a construir quadros para outras marcas como DeRosa, Merckx, Tommassini, Basso, Univega, Alpinestars, Marin e Rocky Mountain.
MASI - Faliero Masi foi o “avô” de todos os construtores italianos de quadros, servindo como fonte de inspiração para outros construtores famosos como Ernesto Colnago. Faliero vendeu sua empresa para os americanos no início dos anos 70. Desde então, a marca teve vários proprietários, incluindo a Schwinn. Atualmente a marca MASI é propriedade da Haro (empresa californiana especializada em BMX) e suas bicicletas são construídas na Ásia. Essas bicicletas em alguns lugares do mundo são comercializadas sob a marca MILANO.
ORBEA - Um dos dois grandes fabricantes espanhóis de bicicleta. Os quadros top são produzidos nos países da Ásia e acabados (pintados) na Espanha. A Orbea faz todo o design de suas bicicletas, engenharia e prototipagem. Constrói seus próprios moldes e produz muitos protótipos antes de entregar o grosso da produção para os chineses.
PINARELLO (Velho fabricante) - Tem produzido bicicletas de alto nível desde os anos 50. Alguns quadros são feitos agora em Taiwan, como o Galileo (alumínio). Embora não se consiga confirmar, provavelmente a linha de carbono é feita na Ásia e enviados para a Itália para pintura e montagem.
RALEIGH - Há alguns anos a gestão é feita através dos proprietários americanos, sediados em Kent, Washington. A produção toda vem da Ásia, sendo seus principais fornecedores a Kinesis e A-Pro.
SCHWINN - Foi durante muitos anos a maior marca americana. Todas as bicicletas eram produzidas nos EUA até o final dos anos 80.
Em 1985, após duas falências, a Schwinn foi comprada pela Pacific, que também é proprietária da GT, Mongoose e da Pacific (além de outras), e a sede da empresa está sediada em Madison, Wisconsin.
Sob o domínio da Pacific, a Schwinn está retornado ao mercado, pois a Pacific vende mais do que qualquer outra marca nos EUA (mas no entanto, inclui-se nas vendas outras marcas vendidas em mercados como Walmart, Target, etc - seria as nossas “Houston” e “Sundown”). Todas as bicicletas Schwinn são produzidas pela Giant, na Ásia.
SCOTT - A Scott começou em Sun Valley, Idaho, quando Ed Scott desenvolveu o primeiro esqui de alumínio, em 1958. Na década de 80, a Scott desenvolveu uma linha de bicicletas.
A Scott retirou-se do mercado americano, centralizando-se na Europa, onde é a sua sede.
Depois de uma ausência de vários anos, a Scott voltou ao mercado americano, sob a direção de Scott Montgomery Cannondale. Apesar da empresa ser suíça, a produção é asiática, principalmente da Hodaka e Giant.
SPECIALIZED - Fundada em 1974 por Mike Sinyard tem reputação de ser líder na concepção e comercialização de bicicletas.
Anos atrás, a Merida (um fabricante de Taiwan) comprou uma parte substancial da Specialized e, embora ainda sediada na Califórnia sob a liderança do seu fundador, todas as bicicletas são feitas na Ásia, pela Merida, Ideal e Giant.
TIME - A Time produz um dos mais avançados quadros de carbono do mundo. Sua produção é artesanal e toda feita na França, mesmo nos quadros mais básicos.
TREK - A maior marca americana de bicicletas começou numa fazenda em 1976 com Dick Burke e um investimento de US$ 25.000,00 e só em 1980 construiu sua primeira fábrica em Wisconsin.
Depois de fazer suas bicicletas por muitos anos nos EUA, a Trek moveu a produção dos quadros de entrada e de nível médio para a Ásia.
Em 1992 introduziu o seu processo proprietário de processo de quadros de carbono chamado de (OCLV - Optimum Compaction Low Void) que até hoje é usado na sua linha, sendo que toda a produção (de estrada e MTB) ainda é feita em Waterloo, Wisconsin. A produção da linha de Carbono 5000 é feita na Ásia.
É a segunda maior marca de bicicletas do mundo, atrás da Giant (considerando apenas as marcas vendidas exclusivamente em lojas de bicicleta) e possui as licenças da Gary Fischer, LeMond, Klein e Bontrager.




Quadros Trek sendo montados na fábrica Giant!

6ª etapa do Campeonato Goiano de Ciclismo 2011


Por Paulo Octávio Tassinari

Vem aí a 6ª e última etapa do Campeonato Goiano de Ciclismo 2011. Esta etapa irá realizar-se em Aragoiânia no dia 13 de Novembro (Domingo). Aragoiânia fica à aproximadamente 30 Km da Capital goiana. Mais uma vez, temos uma baixa recompensa financeira para os vencedores. Falta mais organização e seriedade pelos coordenadores, que, na 5ª etapa, não colocaram nem fiscais para orientar os caminhos que os ciclistas deveriam seguir ao adentrar as cidades. Cambada de incompetentes!


4 de novembro de 2011

Controlando a sensação da dor em treinos e competições


Um estudo recente publicado pela revista Psychological Science e realizado por Flávia Mancini, da University College London, mostrou que é possível diminuir a percepção de dor das pessoas. Mas como isto ocorre? Para um melhor entendimento, vamos exemplificar com duas situações.
A foto à direita ilustra um estudo sobre o membro-fantasma, desenvolvido pelo neurocientista Vilayanur S. Ramachandran, professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Graduação em Neurociência da Universidade da Califórnia. O membro-fantasma ocorre em pessoas que tiveram uma parte qualquer do corpo retirada, mas continuam sentindo-o como se ele estivesse ali. A sensação da presença do membro ou do órgão após a sua perda é descrita por quase todos os doentes que sofreram amputação e muitas vezes, vem associado a dor, que varia em intensidade e duração de caso para caso. Loucura, não? Como uma pessoa pode sentir um membro sem tê-lo? A resposta está no cérebro.
Baseado em relatos de pacientes com a manifestação do membro-fantasma, Vilayanur descobriu que é possível diminuir a dor utilizando um espelho. Através desta experiência, ele verificou que uma pessoa pode enganar o cérebro ao ver o reflexo do membro que não foi amputado. A foto acima ilustra bem a situação: o braço esquerdo da paciente foi retirado. Ao colocar o braço direito, que está normal, em frente ao espelho, a paciente passou a sentir menos dor. Com o reflexo no espelho, o cérebro da moça interpretou que o braço esquerdo estaria ali e sua percepção de dor amenizou.
A pesquisa realizada por Flávia Mancini utilizou o mesmo princípio de Vilayanur. Desta vez, a cientista utilizou a técnica para verificar o limite de resistência ao calor das pessoas submetidas a determinadas temperaturas. A experiência foi realizada em dois momentos; no primeiro, as mãos da moça (foto) foram colocadas lado a lado e separadas por um espelho. Sobre a mão direita, foi posto um bloco de madeira, cujo reflexo no espelho era observado pela moça. Enquanto isso, o braço esquerdo, que estava escondido atrás do espelho, recebia calor a determinadas intensidades. O resultado foi que a moça sentiu menos dor. A outra situação foi com um espelho côncavo, que aumentou o tamanho da mão. O resultado foi que a moça podia suportar 4 graus a mais. O que podemos concluir a partir dos estudos acima é que em relação a dor, nós podemos “enganar” o cérebro.
Então, caro atleta, se durante um treino você sentir dor, ou ainda estiver desmotivado e exausto, tente imaginar que você está bem. Se estiver na academia malhando e não conseguir mais acompanhar o ritmo do professor, tente ver alguém que está muito bem e imagine que aquela pessoa é você. Os estudos indicam que quanto maior for a nitidez da sua visualização em relação a você ou de outra pessoa realizando a atividade, maior será a facilidade de executar a tarefa. Assim também vale para a dor física e psicológica. O sucesso dos atletas de alto rendimento é que eles sempre procuram visualizar o melhor, buscando superar os limites da dor e a perfeição para atingir o sonho que sempre buscaram realizar.

3 de novembro de 2011

Irmãos Shleck


Frank Shleck

          O mais novo deles é também o mais talentoso, seu nome é Frank (Foto), ele tem 26 anos e seu currículo é invejável, o cara é simplesmente 3 vezes vice-campeão do Tour de France e uma vez vice-campeão do Giro, isso seria bom demais se não fosse as quatro letras que formam a palavra "vice".
          O vice geralmente não conquista o segundo lugar, mas sim perde o primeiro. Até o terceiro colocado fica mais feliz no pódio do que o segundo, mas para a temporada 2012 a coisa parece que vai ser um pouco diferente para os adversários dos Schleck´s.
          Frank e Andy, este o mais velho, estão se preparando no que eles chamaram de Operação Arco do Triunfo que como o próprio nome já diz, pretende levá-los à vitória no Tour de France, uma prova que contará com 96km de CRi, prova que os Schleck levam uma verdadeira "taca".
          O treinador dos irmãos, Josué Arán, explicou que a dupla treinava nos padrões antigos e acreditavam que este era o caminho da vitória. Os dois acreditavam também que contavam com talento natural suficiente para serem campeões do Tour, mas os anos tem mostrado que falta alguma coisa para eles alcançarem o lugar mais alto do pódio.
          "Eles têm uma qualidade tremenda, mas em questão de treinamento e preparação estão um pouco perdidos e trabalham em um modo antigo. O ciclismo tem mudado muito nos últimos anos e agora está muito difícil vencer porque os pequenos detalhes se tornaram importantes e até decisivos... eles tem tanta classe que acreditaram que não precisavam de mais nada..." Josué Arán.
          Arán afirmou que o treinamento envolverá ganho de potência e por consequência mais massa muscular. Os jovens terão um corpo mais forte e melhorarão também a estabilidade nas descidas. O objetivo é ter um corpo mais atlético, ao melhor estilo Lance Armstrong, mas não tão pesado como ele. Algo suficiente para fazer um contra relógio mais estável, de igual para igual com os melhores do mundo.
          Na nova equipe, Andy e Frank contarão com treinador Johan Bruyneel, um sujeito acostumado a vencer, o já mencionado preparador físico Josué Arán, outro preparador especialista e pesquisador de alto rendimento, Manuel Mateo, o osteopata Jesus Otero, que trabalha na equipe espanhola de ciclismo e outros especialistas tops.
          Parece que os brothers vão se tornar contra-relogistas/escaladores, assim como Contador que foi mais inteligente e não perdeu tantos anos dando "cabeçadas na parede" e logo correu atrás de melhorar seu CRi, atualmente Contador é um dos ciclistas mais temidos do mundo em grandes voltas.
          No Tour da California o pessoal da Leopard deu uma chegadinha até a Universidade de Stanford, local em que conheceram uma especialista em dietas que preparou uma fórmula protéica voltada para a recuperação muscular (pós competição). Mateo afirmou que todo o pelotão tomava, menos eles, mas agora eles também vão tomar. Estes são alguns dos pequenos detalhes mencionados acima e que passavam em branco, passavam...

                             
Irmãos Shleck
          Mas e se o Tony Martin começar a treinar subidas o suficiente para acompanhar esse caras montanha acima? Onde eles vão parar? O ciclismo a cada ano conta com especialistas que estudam a fundo um meio de fazer vencedores, de extrapolar os limites do corpo a fim de alcançar a vitória em um dia e no outro estar na ponta dos cascos novamente.

Você sabia que existem pessoas que estudam o ciclismo?

No próprio meio amador quem possui mais recursos financeiros investe em tratamentos alternativos para minimizar os detalhes. Seja através de um Bike Fit, da contratação de um treinador realmente preparado e especializado no ciclismo, de um nutricionista da área e preparadores físicos que entendam sobre a musculatura do ciclista para trabalhar dentro de uma academia e até mesmo de médicos especialistas em esporte que cuidam da parte hormonal... haja dinheiro!

Atualmente, ser ciclista não consiste apenas em subir na bicicleta e passar horas e mais horas fazendo força, esta escola está perdendo espaço e tem causado frustração aos que fazem parte dela e não entendem porque levam uma taca de quem treina menos horas por dia, mas treina com qualidade (os que tomam drogas ilícitas não merecem destaque aqui). Vale lembrar que alguns dos mais antigos que fizeram parte daquela escola, hoje estão lesionados e impedidos de praticar esporte.

Se pessoas estão estudando para melhorar a performance dos atletas, faça parte do grupo que utiliza os seus serviços, procure em sua cidade os especialistas na área, se até os Schleck que são filhos de um ciclista profissional precisaram fazer isso, imagine você que nasceu com uma bola de futebol ao lado do berço...
Andy Shleck
Se não tiver grana para pagar nem mesmo um treinador que passe planilhas, estude, leia, pesquise, google, youtube, biblioteca, faça amizade com quem entende, corra atrás e se não ser certo, vai ter que pagar! Senão amigo, vai se acostumando a "comer poeira" e a dormir de pernas para o alto...