14 de dezembro de 2011

Treine em subidas para escalar melhor...



Adaptado por Paulo Octávio Tassinari Caixeta



Um desafio e tanto para os ciclistas são as escaladas. Após pedalar por quilômetros durante uma prova, uma subida forte é o que muitos não gostariam de ter pela frente. Para superar desafios como este, um equipamento mais leve, muita força e técnica são essenciais, além de um cronograma de treinos mais específicos para as escaladas.

Ricardo Hirsch, técnico da Personal Life, acredita no treino específico para subidas. “Muita gente pensa que só se trabalha força na escalada, mas a técnica também é necessária. Por isso, aumento o número de subidas durante os treinamentos. Recomendamos aos ciclistas trabalhar de diversas maneiras estas escaladas, para que se descubra qual a melhor forma de pedalar nestas situações, podendo testar se a pedalada deve ser mais forte, mais rápida, se o câmbio deve estar de tal forma, aprender mais sobre as marchas e, até mesmo, ver uma postura para dar uma descansada durante a prova”, disse.

Kim Cordeiro, diretor da BKSports, recomenda “um ou dois” treinamentos específicos em subidas quando este tipo de prova se aproxima. “O tipo do treino varia conforme a prova, mas é bom realizar atividades como esta durante uma ou duas vezes na semana, sendo uma voltada para uma escalada curta e outra com uma subida longa”, contou.

“O quanto você deve escalar durante o treino também varia de acordo com a competição. Se for enfrentar uma montanha como a Serra de Campos seria bom pedalar uns três quilômetros em subida nos treinamentos”, prosseguiu Kim.

Pouco peso é essencial
O treinador aponta para o peso como “facilitador” nos momentos de escalada. Quanto menos carga você portar, mais fácil torna-se sua subida.O peso influencia muito. O equipamento tem de ser o mais leve mais leve possível. Não só a bicicleta, mas o até os detalhes, como a água, também contam. Quem está acima do peso e quer fazer uma boa escalada é importante emagrecer”, declarou.

“Não é necessário reduzir o peso do conjunto durante o treinamento, já que você está praticando e, na hora da competição, você está preparado para uma situação até mais desfavorável”, completou Kim.



Treinar em trajetos que simulam a prova é um ponto primordial em sua preparação. Melhor ainda se você puder pedalar no próprio percurso da competição, conhecendo o traçado e os percalços que devem ser enfrentados. Caso não tiver jeito de fazer um treino presencial, utilize o Google Earth, que além de dar a distância exata do percurso, também identifica o relevo!

Percursos novos durante o treinamento também são importantes na visão de Ricardo Hirsch. “Isso faz com que o ciclista conheça novas subidas e não ‘vicie’ no mesmo trajeto”, disse.

Complemento
Ambos treinadores falam que quem deseja melhorar seu desempenho nas subidas, devem fazer um trabalho planejado de musculação. “A musculação é fundamental. Em subidas, você tem de forçar o tempo todo. No plano, é possível controlar isso, mas você não tem outra opção durante a escalada”, afirmou Kim.

“O planejamento não precisa ser necessariamente voltado para a força, mas mais para a manutenção. Pedalar já faz força e a musculação seria para acrescentar em seu desempenho. Um ciclista profissional, por exemplo, faz musculação durante o ano como manutenção, pois o treinamento para força é realizado na pré-temporada”, encerrou Hirsch. 

UCI muda sistema de pontuação em competições



Por Tadeu Matsunaga

O novo sistema de pontuação implementado pela UCI (União Ciclística Internacional) para seleção das principais equipes do pelotão WorlTour tem gerado um certo desconforto, principalmente para os ciclistas intitulados como gregários.

Acostumados a um trabalho árduo em prol da esquadra, e buscando muito mais os interesses do plantel do que benefício próprio, o fato de priorizar os pontos individuais dos ciclistas podem restringir a função dos gregários.

Com o foco em países de segundo e terceiro escalão, as esquadras de ponta optaram por investir em ciclistas de menor visibilidade, o motivo é simples. A nova escala de pontos proposta pela entidade. Em contrapartida, muitos desses atletas irão priorizar a pontuação para si próprio e deixará de pensar nos pontos úteis a equipe ou auxiliar no trabalho para um líder em uma grande volta.            _______________________________________________________________________


Opinião da redação
Um gregário é aquele ciclista que trabalha, a mando do diretor,  em prol de um ciclista com maiores chances de se tornar campeão de uma competição ou do capitão da equipe. Com a instituição desse novo sistema de pontuação adotado pela UCI, os gregários, querendo ou não, terão que pensar mais em si para continuar obtendo pontuações que lhes dão mais prestígio e reputação ao longo de suas carreiras.
De forma geral, a competição tende a ficar mais individualista, ou seja, o trabalho em equipe não será voltado para beneficiar um só, mas todos que estão envolvidos.

Manter uma boa musculatura abdominal aumenta o seu desempenho!


Por Tadeu Matsunaga

Os ciclistas, em sua maioria, estão preocupados em desenvolver uma maior velocidade e resistência sobre o pedal, muitas vezes, no entanto, não se utilizando dos métodos complementares disponíveis para elevar sua performance. Ter um abdômen tonificado, além de esteticamente agradável, altera – para melhor – o desempenho do atleta.

Infelizmente, o ciclismo não é o esporte mais indicado para tonificar a região abdominal. Para isso, é necessário recorrer a algumas atividades complementares, como musculação direcionada e exercícios funcionais.

“Os músculos abdominais têm sua importância. Mas outros músculos também são fundamentais no ciclismo. Outros segmentos corporais acabam sendo sobrecarregados na falta de estabilidade dessa região, diminuindo a eficiência da pedalada e aumentando o risco de lesão”, disse o preparador físico e técnico Fábio Rosa.

O fortalecimento dessa região do corpo torna-se significativo por diversas razões: protege os órgãos vitais, auxilia o processo respiratório, além de influenciar na postura.

Nesse processo, os músculos da região abdominal e lombar ganham em importância, sendo responsáveis pela estabilização da coluna e pelo movimento de extensão e flexão. Quando pedalamos, utilizamos alguns músculos da região da coluna – flexionando os músculos frontais da coxa ou a extensão dos músculos posteriores.

O abdômen é principal responsável por manter a rigidez no torso, o que potencializa seus quadris no momento da pedalada. Com nossa coluna menos fortalecida, a eficiência do movimento também acaba regredindo, gerando um menor desempenho.

“Os músculos abdominais, assim como braços, lombar e ombros são responsáveis diretos pela sustentação do atleta sobre a bicicleta”, lembra Rosa, que reitera a importância da musculação, sem esquecer-se do alongamento.

“Não adianta simplesmente fortalecer e dar resistência à musculatura. Quanto mais alongada, mais aporte sanguíneo vai proporcionar aos músculos. E, quanto mais encurtada, mais suscetível a lesões.”

Tipos de exercícios:

  • Leg Press
Trabalha os quadríceps, principal grupo de músculos envolvido na pedalada. Há diferentes aparelhos para essa finalidade, inclusive pode ser feito agachamento com pesos, mas cuidado, agachamentos mal orientados podem acarretar lesões no joelho.

  • Mecanismo de posterior de tronco
Trabalha o quadrado lombar, que melhora a musculatura estabilizadora do tronco no ato da pedalada.

  • Abdominal
Pode ser feito em aparelhos, pranchas ou mesmo no chão. Abdômen enrijecido é essencial em qualquer esporte. Para ciclistas, ele vai trabalhar como estabilizador sobre a bike, juntamente com os músculos lombares das costas.

Vantagens de um abdômen forte:

- Escalar em marchas mais pesadas
- Aumento da potência transferida para seus braços e pernas
- Sprint mais rápido
- Maior resistência, já que haverá maior sustentação e postura corporal

13 de dezembro de 2011

Equipes do Tour de France 2012



AG2R
BOUET Maxime  

DUPONT Hubert  
GADRET John  
HINAULT Sébastien  
KADRI Blel 
MINARD Sébastien  
PERAUD Jean-Christophe
RIBLON Christophe  ROCHE Nicolas

ASTANA
DI GREGORIO Rémy  

FOFONOV Dmitriy  
GRIVKO Andriy  
IGLINSKIY Maxim  
KREUZIGER Roman  
TIRALONGO Paolo  
VAITKUS Tomas  
VINOKOUROV Alexandre  
ZEITS Andrey

BMC
BOOKWALTER Brent  

BURGHARDT Marcus 
EVANS Cadel  
HINCAPIE George  
MOINARD Amaël  
MORABITO Steve   
QUINZIATO Manuel  
SANTAROMITA Ivan  
SCHÄR Michael

EUSKATEL
IZAGIRRE INSAUSTI Gorka  

MARTINEZ DE ESTEBAN Egoi  
PEREZ LEZAUN Alan  
PEREZ MORENO Ruben  
SANCHEZ GONZALEZ Samuel  
TXURRUKA ANSOLA Amets  
URTASUN PEREZ Pablo  
VELASCO MURILLO Ivan  
VERDUGO MARCOTEGUI Gorka

HTC
 BAK Lars Ytting 

CAVENDISH Mark  
EISEL Bernhard  
GOSS Matthew Harley  
MARTIN Tony  
PATE Danny  
RENSHAW Mark  
VAN GARDEREN Tejay  
VELITS Peter

LIQUIGAS
 

BASSO Ivan  
BODNAR Maciej  
KOREN Kristjan  
LONGO BORGHINI Paolo  
OSS Daniel  
PATERSKI Maciej  
SABATINI Fabio  
SZMYD Sylwester  
VANOTTI Alessandro

LAMPRE
BERTAGNOLLI Leonardo
BOLE Grega
BONO Matteo
CUNEGO Damiano
HONDO Danilo
KOSTYUK Denys
LOOSLI David
MALORI Adriano
PETACCHI Alessandro

MOVISTAR
AMADOR BIKKAZAKOVA Andrey
ARROYO DURAN David
ERVITI OLLO Imanol
FARIA DA COSTA Rui Alberto
GUTIERREZ PALACIOS Jose Ivan
INTXAUSTI ELORRIAGA Benat
KIRYIENKA Vasil
ROJAS GIL Jose Joaquin
VENTOSO ALBERDI Francisco Jose

OMEGA PHARMA
GILBERT Philippe  

GREIPEL André  
LANG Sebastian  
ROELANDTS Jurgen  
SIEBERG Marcel  
VANENDERT Jelle 
VAN DE WALLE Jurgen  
VAN DEN BROECK Jurgen  
WILLEMS Frederik
QUICKSTEP
BOONEN Tom  

CHAVANEL Sylvain  
CIOLEK Gerald  
DE WEERT Kevin  
DEVENYNS Dries  
ENGELS Addy  
PINEAU Jérôme  
STEEGMANS Gert  TERPSTRA Niki

RABOBANK
BARREDO LLAMAZALES Carlos  

BOOM Lars  
GARATE CEPA Juan Manuel 
GESINK Robert  
MOLLEMA Bauke  
NIERMANN Grischa 
SANCHEZ GIL Luis Leon  
TEN DAM Laurens  
TJALLINGII Maarten

SAXO BANK
CONTADOR VELASCO Alberto 

HERNANDEZ BLAZQUEZ Jesus  
NAVARRO GARCIA Daniel  
NOVAL GONZALEZ Benjamin 
PORTE Richie  
SÖRENSEN Chris Anker  
SÖRENSEN Nicki  
TOSATTO Matteo  
VANDBORG Brian

SKY
BOASSON HAGEN Edvald  

FLECHA GIANNONI Juan Antonio  
GERRANS Simon  
KNEES Christian  
SWIFT Ben  
THOMAS Geraint  
URAN Rigoberto
WIGGINS Bradley  
ZANDIO ECHAIDE Xabier

GARMIN-CERVÉLO
DANIELSON Tom  

FARRAR Tyler  
HESJEDAL Ryder  
HUSHOVD Thor  
MILLAR David  
VANDE VELDE Christian 
VANSUMMEREN Johan  
DEAN Julian  
ZABRISKIE David

KATUSHA 
 BRUTT Pavel  

GALIMZYANOV Denis  
GUSEV Vladimir 
IGNATYEV Mikhail  
ISAYCHEV Vladimir  
KARPETS Vladimir  
KOLOBNEV Alexander  
SILIN Egor  
TROFIMOV Yuriy

LEOPARD
CANCELLARA Fabian  

FUGLSANG Jakob  
GERDEMANN Linus   
MONFORT Maxime  
O'GRADY Stuart  
POSTHUMA Joost  
SCHLECK Andy  
SCHLECK Frank  
VOIGT Jens 

RADIOSHACK

BRAJKOVIC Janez  
HORNER Chris  
IRIZAR ARANBURU Markel  
KLÖDEN Andreas  
LEIPHEIMER Levi  
MURAVYEV Dmitriy
PAULINHO Sergio Miguel Moreira  
POPOVYCH Yaroslav  
ZUBELDIA AGIRRE Haimar


VACANSOLEIL
BOZIC Borut  

DE GENDT Thomas  
FEILLU Romain  
HOOGERLAND Johnny  
LEUKEMANS Björn  
MARCATO Marco  
POELS Wout  
RUIJGH Rob  
WESTRA Lieuwe

EUROPCAR
CHARTEAU Anthony  

GAUTIER Cyril  
GENE Yohann  
JEROME Vincent  
KERN Christophe  
QUEMENEUR Pierrig  
ROLLAND Pierre 
TURGOT Sébastien  
VOECKLER Thomas

COFIDIS
DUMOULIN Samuel  

DUQUE Leonardo Fabio  
EL FARES Julien  
GALLOPIN Tony  
MONCOUTIE David  
TAARAMÄE Rein  
VALENTIN Tristan  
BUFFAZ Mickaël  
ZINGLE Romain

FDJ
 

BONNET William  
CASAR Sandy  
DELAGE Mickaël  
JEANNESSON Arnold  
MEERSMAN Gianni  
PAURIOL Rémi  
ROUX Anthony  
ROY Jérémy  
VICHOT Arthur

SAUR  SOJASUN
COPPEL Jérôme  

COYOT Arnaud  
DELAPLACE Anthony  
ENGOULVENT Jimmy  
GALLAND Jérémie  
HIVERT Jonathan  
JEANDESBOZ Fabrice 
MANGEL Laurent  
TALABARDON Yannick

8 de dezembro de 2011

Alimentação DURANTE a prática do ciclismo e efeitos da desidratação

A alimentação e hidratação balanceada são peça-chave dentro do planejamento dos ciclistas. Não apenas nos períodos pré e pós-prova, mas também durante as competições ou treinos. Independentemente da necessidade específica de cada um, sua importância é indiscutível.

Manter uma regularidade e combatividade dentro das provas exige muito mais do que uma rotina de treinos. É fundamental o atleta se alimentar bem, conforme suas necessidades e assim definir um perfil de força e resistência.

A nutricionista Maria Gabriela, da Nutrição Clínica Esportiva, ressaltou a importância da ingestão de alimentos ao longo das atividades, além de oferecer dicas de nutrientes que podem turbinar seu pedal e ajudá-lo na performance.



“Apesar de não haver restrições em relação ao que pode ser consumido, o atleta deve basear sua dieta, sobretudo, no carboidrato”, salienta. “O carboidrato deve representar cerca de 60% do total de alimentos ingeridos, pois é a melhor fonte de energia”, emendou a profissional.

“O atleta precisa ingerir bastante líquido. Deve beber água antes mesmo de sentir sede, pois quando se tem vontade de beber água, você pode já estar levemente desidratado, prejudicando o desempenho”, disse a nutricionista.




DURANTE as atividades físicas, a ingestão de bebidas isotônicas com carboidratos é ideal para repor os fluidos perdidos com o suor e, assim, auxiliar na sequência dentro das competições. “Em provas de longa duração, é fundamental o atleta se alimentar bem, conforme suas necessidades. Caso o atleta não reponha o mínimo necessário, a resposta do corpo é a imediata queda de performance.”
Abaixo, uma lista com dicas de alimentos que podem ser benéficos durante competição de LONGA DURAÇÃO.

Sólidos:

- Gel de carboidrato
- Barra de energia
- Banana (rica em potássio).
- Bananadas e mariolas
- Pequenas batatas cozidas ou purês
- Sanduíches
- Chocolate (Nutella)

Líquidos:

- Água
- Bebidas isotônicas

- Endurox R4 e semelhantes
- Hipercalóricos

- Maltodextrina

30 de novembro de 2011

Programa de Reciclagem do carbono...


Todas as empresas, varejistas e ciclistas estão convidados a participar do esforço...

Milhares de bicicletas em fibra de carbono acabam em aterros sanitários a cada ano, e a Specialized quer mudar isso.
Com base em programas já existentes de reciclagem de fibra de carbono usada pela indústria aeroespacial, a Specialized quer manter antigas bicicletas de carbono longe de aterros e torná-las reutilizáveis. A empresa de bicicletas da Califórnia vai fazer isso trabalhando com lojas de bicicletas para coletar quadros de carbono danificados e transportá-los para um reciclador nos EUA. O programa será expandido para as suas operações na europa, logo que os recursos adequados forem identificados.
O processo de reciclagem de fibra de carbono consiste em cortar o quadro em seções menores, em seguida, queimar o epóxi que mantém as fibras juntas em um ambiente isento de oxigênio. Isso resulta em fibras mais curtas, com as mesmas propriedades que o material original que pode ser usado em uma variedade de outras aplicações.
"Você provavelmente não vai fazer uma bike de carbono reciclada, mas você pode fazer uma gama de produtos com as fibras mais curtas”. "Além de manter estes quadros fora do aterro, você está recuperando o carbono utilizando uma energia significativamente menor do que levou para fazer o material virgem".
"A Specialized está empenhada em resolver o que acontece com nossas bikes no final de suas vidas, porque isso é ecologicamente correto, logo é o certo a se fazer. Mas este programa não é pra ser exclusivo da marca", disse Bainbridge. "Trek também está fazendo um bom trabalho aqui e todas as empresas do setor que produzem produtos de carbono estão encorajadas a participar no esforço."
Daqui para frente, participando também comerciantes que mexem com produtos specialized aceitarão quadros de carbono (de qualquer marca), que será captado e enviado para a reciclagem. A Specialized apresentará um relatório para a indústria na Eurobike 2012 e mostrará dados sobre o número de quadros reciclados, a quantidade de fibra de carbono recuperada, e o que foi aprendido.
Complexo Specialized na Califórnia
"Vamos fazer uma chamada formal para uma coalizão da indústria de reciclagem de fibra de carbono", disse Bainbridge. "Este é um problema comum que todos nós precisamos de resolver. Trata-se de colaboração, e não egos. Venha Eurobike, vamos compartilhar tudo o que aprendemos. "
A empresa entrará em contato com seus revendedores em janeiro para tratar as especificidades de como lidar com retornos de quadros de carbono e a data de início para o programa pegar de volta.

Alberto e sua ambição de um tetracampeonato no Tour...


Por Daniel Balsa

Alberto Contador não esconde de ninguém que sua maior ambição para 2012 é retomar a coroa do Tour de France. Após a quinta colocação neste ano, o tetracampeonato virou questão de honra para o espanhol da Saxo Bank. Porém, diferente das outras edições, o contrarrelógio será até mais decisivo que as montanhas francesas, pois serão 91 km de crono no total, enquanto apenas duas das cinco etapas montanhosas terão chegada em subida.
Com tanto contrarrelógio na prova francesa, Contador, como não podia deixar de ser, deverá investir boa parte de seu treinamento neste tipo de disputa para a próxima temporada, o que faz com que o espanhol também sonhe com uma medalha nos Jogos Olímpicos de Londres.
“Esse é o tipo de desafio que me faz perguntar ‘por quê não?’ É uma oportunidade que eu realmente quero buscar. Se eu continuar bem após o Tour, tenho uma boa chance de tentar”, comentou o espanhol, que tem no currículo a vitória de um contrarrelógio no Tour de France de 2009.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Alberto Contador terminou a prova na quarta colocação, 1min18s atrás de Fabian Cancellara. Porém, o percurso possuía algumas subidas e descidas, o que favoreceu seu estilo de escalador. Em Londres, o trajeto será bastante plano, feito para contrarrelogistas puros, como o próprio Cancellara e o alemão Tony Martin.
O cansaço é outro fator que deverá ser levado em conta por Alberto. As Olimpíadas de Londres começa na semana seguinte ao Tour de France. Como disputa a prova para ganhar, Contador não terá refresco durante nenhum dia da competição, enquanto os contrarrelogistas podem se dar o luxo de tirar o pé nas montanhas – justamente quando o espanhol precisa acelerar para colocar tempo.

"Vou ter que ralar igual subaco de aleijado!"

Alberto terá que se dedicar bastante ao contra-relógio

Mérito reconhecido pela Rainha...



Por Fernando Bittencourt

Mark e a rainha Elizabeth II

Mark Cavendish foi condecorado nesta quarta-feira (30) pela Rainha Elizabeth II com o título da Ordem do Império Britânico. O campeão mundial de estrada deste ano recebeu a láurea das mãos da rainha no Palácio de Buckingham, em Londres, na Grã-Bretanha.
O ciclista de 26 anos foi notificado no dia 11 de junho de que faria parte da cerimônia realizada hoje. Todos os anos, nesta data, a monarca avisa os súditos que serão condecorados e Cavendish foi um dos escolhidos de 2011 em retribuição aos serviços prestados ao ciclismo britânico – antes mesmo de seu título mundial e da conquista da camisa verde no Tour de France.
O final de ano tem sido movimentado para Cavendish, que além de ter recebido a Ordem do Império Britânico, também integrou nesta terça-feira (29) a lista final das dez Personalidades Esportivas do Ano, nomeadas pela BBC.
O atleta, que migrará para a Sky em 2012, se juntará a um seleto grupo de ciclistas já condecorados pela rainha, como Victoria Pendleton, Bradley Wiggins, Geraint Thomas e Chris Hoy.

29 de novembro de 2011

Bastidores da Movistar no Giro...


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Vale a pena ver!

Giro D'Italia e Tour de France para Ivan Basso...



Por Fernando Bittencourt


Ivan Basso (dir.) e Vincenzo Nibali (esq.)
Ivan Basso (Liquigas-Cannondale) constrói seu planejamento para 2012 sustentado em dois principais pilares, que são a participação no Giro d’Italia e no Tour de France. O atleta de 34 anos demonstra disposição para competir as duas grandes voltas, no entanto, deixa clara a sua meta principal, que é a conquista do Giro pela terceira vez em sua carreira.
“Creio que na minha idade seja possível disputar o Giro e o Tour no mesmo ano, entrando forte para as duas provas, porém, não acho que seja viável vencer as duas. Nunca venci o Tour, mas uma terceira vitória no Giro seria uma conquista importantíssima para mim”.

Basso, que venceu o Giro em 2006 e 2010 e chegou a conquistar o vice-campeonato no Tour em 2005, um ano após ficar na terceira colocação, já foi confirmado por Roberto Amadio, diretor esportivo de seu time, como líder na grande volta italiana. O italiano, no entanto, participará do Giro com a função de trabalhar para seu companheiro de equipe Vincenzo Nibali, atleta escolhido para liderar a esquadra italiana em solo francês.

Amadio acredita que a Grand Bouclé seja uma prova com características mais favoráveis a Nibali. Vale lembrar também que existem algumas chegadas em descidas, o que favorece o estilo do italiano. “Teremos que chegar ao Tour com muita força, preparados e com a cabeça e as pernas bem descansadas. A prova propicia o sucesso de Nibali e possui um trajeto que beneficia ciclistas ousados. Se lembram do ataque protagonizado por ele e pelo Peter Sagan na Vuelta a España (quando o time atacou na descida durante a sexta etapa e colocou quatro ciclistas entre os cinco primeiros)? A Liquigas-Cannondale depositará sua confiança neles dois e Basso também trabalhará na prova para o sucesso de nosso time”, concluiu o dirigente.
 


24 de novembro de 2011

Bem-vindo à cozinha da Leopard-Trek!

Por Paulo Octávio Tassinari Caixeta


"Our cook put together what each rider in our team eats a day during a day in the TDF."@andy_schleck
Em portugês:
"Nosso cozinheiro pôs junto o que cada ciclista em nossa equipe come durante um mesmo dia no Tour de France."

Essa foto foi postada no Twitter pelo grande Andy Shleck em um dos dias em que disputava o Tour de France 2011. Ou seja, estamos diante do que é ingerido pelos profissionais! Temos ali uma garrafinha de azeite, dois tipos de pães, brócolis, um pedaço de carne vermelha sem gordura, abacate, pêssego, batata, bastante macarrão de fio longo, macarrão parafuso junto com arroz em uma marmita, algum tipo de carne branca ao lado do arroz, dois iogurtes Activia no cantinho esquerdo da foto, queijo, nozes, cenoura, barras de cereais com repositores em gel e alguns grãos que estão perto carne e que não sei o que é...
É com grande honra que eu sugiro que imitemos pelo menos um pouco dessa combinação.


Caso Contador: última etapa...


Por Fernando Bittencourt

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) divulgou nesta quarta-feira (23) um breve comunicado oficial, afirmando que às 9h30min (horário de Brasília) desta quinta-feira, encerrará o julgamento de Alberto Contador (Saxo Bank), acusado de ter consumido clembuterol durante o Tour de France 2010, após ter sido encontrada uma pequena quantidade da substância em uma amostra de sangue retirada do ciclista.

Alberto Contador terá que esperar até janeiro

 Todos os argumentos da Agência Mundial Antidoping (AMA) e da União Ciclística Internacional (UCI) contra Contador e a Federação Espanhola de Ciclismo serão considerados pelo Tribunal até o horário definido, no entanto, o resultado do processo provavelmente não sairá até o final de 2011.

“Um caso como este, com o grau de complexidade que envolve, necessitará, no mínimo, de seis a oito semanas para que consigamos analisar todos os argumentos com calma e chegarmos a uma conclusão plausível”, alertou Matthieu Reeb, secretário geral do TAS.

Contador, que planeja iniciar sua próxima temporada participando da Volta de San Luis, entre os dias 23 e 29 de janeiro, poderá contar com a possibilidade de disputá-la sem ter conhecimento sobre a decisão do TAS.

Estão apostando em Fabian Cancellara!


adaptado por Paulo Octávio Tassinari Caixeta

Assim que a fusão da RadioShack e Leopard-Trek foi anunciada, os especialistas já trataram Andy e Frank Schleck como francos favoritos ao Tour de France. Além de uma fortíssima equipe, os luxemburgueses serão comandados por Johan Bruyneel (esse é foda), diretor-esportivo que comandou Lance Armstrong em seus sete títulos e Alberto Contador até o seu bicampeonato.
Johan Bruyneel

Mas o anúncio do percurso do Tour de 2012 esfriou estes comentários. Diferente dos anos anteriores, quando a organização da grande volta francesa privilegiou os escaladores, desta vez ela dá uma grande força para os contrarrelogistas, com duas etapas para estes especialistas, além do prólogo da competição.

Como o contrarrelógio não é o forte dos irmãos Schleck – aliás, foi nesta etapa que Andy perdeu a camisa amarela do Tour deste ano para Cadel Evans (BMC) e, pela terceira vez seguida, foi vice-campeão –, a nova RadioShack ficaria longe da disputa pelo título.

Mas eis que outro líder pode surgir dentro desta equipe. Kim Andersen, um dos diretores da Leopard-Trek, sugere que Fabian Cancellara assuma o posto. Para o dirigente, o suíço faria a diferença nos contrarrelógios e se defenderia nas subidas, como fez bem na montanhosa Volta da Suíça em 2009.



“(O percurso) ainda terá muitas montanhas, mas essa (opção de colocar Cancellara como líder) pode ser uma grande ideia”, declarou Andersen.

Para Cancellara alcançar o status de concorrente ao Tour de France, ele terá de seguir os passos de Bradley Wiggins (Sky). O britânico sempre foi um ciclista com habilidades notáveis na pista, conquistados medalhas olímpicas e no campeonato mundial, além de possuir um bom contrarrelógio. De 2009 para cá, Wiggins começou a perder peso para poder escalar melhor.
Três dos membros da nova equipe Radioshack-Nissan-Trek


Desde então, foi quarto no Tour de 2009 e terceiro lugar na Vuelta a España deste ano. O ciclista não perdeu suas características na crono, conquistando a medalha de prata no Mundial de Estrada, realizado em Copenhague, em setembro passado.
Andy and Fabian


Quem acha que Cancellara pode seguir esse caminho é um velho conhecido do suíço, seu ex-diretor da Saxo Bank, Bjarne Riis. “O Fabian precisa perder uns sete a oito quilos. Pode acontecer dele perder potência, mas é possível (ele brigar pelo Tour de France)”, disse o dinamarquês.

Cancellara, que nunca escondeu o desejo de vencer o Tour de France, tem 1m86cm de altura e disputa as clássicas com cerca de 82 kg. A modo de comparação, Andy Schleck tem a mesma altura, mas atinge seu ápice no Tour de France com 68 kg.


O mais acessível, o menos orgulhoso.



     A Associação Internacional de Jornalistas de Ciclismo premiou o norueguês Thor Hushovd com o título AIJC, que o aponta como o ciclista da elite mais acessível.
     O critério adotado para premiar o atleta foi a facilidade encontrada pela mídia para entrar em contato com o atleta nesta temporada. Após vencer o Campeonato Mundial de Estrada em 2010 e ter contado com uma agenda cheia neste ano, Hushovd sempre se mostrou um ciclista profissional e receptivo para com os jornalistas.
     Além do Mundial, outras conquistas importantes para a carreira do atleta foram duas etapas no Tour de France, que lhe renderam a camisa amarela durante alguns estágios e diversas entrevistas até o final da grande prova francesa.
     A votação teve Thomas Voeckler (Europcar) na 2ª colocação. O francês também chegou a vestir a camisa amarela durante um bom tempo de prova, além do quarto lugar na classificação geral do Tour.
     Os irmãos Frank Schleck e Andy Schleck, além de Mark Cavendish, Tom Boonen, Alberto Contador e Bradley Wiggins também foram nomeados para a votação, vencida por Fabian Cancellara, Philippe Gilbert e Paolo Bettini nos últimos anos, apesar de alguns meios de comunicação terem divulgado recentemente que o agente de Gilbert começou a cobrar uma taxa para dar entrevistas.
     Hushovd e Gilbert foram contratados pela BMC e integrarão a esquadra a partir de janeiro de 2012. A dupla se juntará a Cadel Evans, campeão do Tour de France 2011, e trabalhará para que o australiano conquiste o bicampeonato na França


Thor em sua bike


Thomas Voeckler



Thor Hushovd

17 de novembro de 2011

Ex-ciclista Floyd Landis é condenado a um ano de prisão...

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ex-ciclista-floyd-landis-e-condenado-a-um-ano-de-prisa

Floyd Landis, ex-ciclista dos Estados Unidos, foi condenado nesta sexta-feira a um ano de prisão com direito a sursis, isto é, sem a necessidade de que seja cumprida na cadeia. Ele foi considerado culpado por um caso de espionagem informática contra a Agência Francesa de Luta contra o Doping (AFLD), em 2006.
O norte-americano havia sido campeão da edição daquele ano da tradicional Volta da França, mas teve seu resultado anulado em função do doping. O título ficou com o espanhol Óscar Pereiro. Como já era esperado, o Landis não compareceu ao julgamento, que começou no dia 17 do mês passado.
Na ocasião, o ciclista recorreu a um hacker para que este invadisse o sistema de computadores da entidade e anulasse o resultado do laboratório da AFLD, que então se chamava Châtenay-Malabry. Ele utilizou os dados posteriormente para manipular os juízes quando testou positivo para testosterona.
Além dele, o treinador Amie Baker, que trabalhava com Landis na época, também foi condenado. A sentença, entretanto, não atingiu os 18 meses que a promotoria responsável pela acusação desejava.
"Dançou, heim, seu vagabundo!"

16 de novembro de 2011

Ciclovias em Goiânia: um grande avanço no transporte.

Adaptado de Jornal o Hoje



De acordo com o presidente da Companhia Metro­politana de Transportes Coletivos (CMTC), José Carlos Xavier, o Eixo Universitário é um marco para a mobilidade urbana de Goiânia. “Não há solução para o transporte em geral com o transporte individual”. Goiânia já teve uma ciclovia, que foi desativada a partir da construção da Marginal Botafogo.

Para a arquiteta e coordenadora do Pedal Goiano, Gabriela Silveira, a ciclovia é em um trecho estratégico, por onde circulam trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta como meio de transporte. Silveira complementa que espera que a pista do Eixo seja apenas o início de uma rede de ciclovias.

O Eixo Universitário terá 2,5 quilômetros, com uma faixa preferencial à direita da pista para os ônibus e outras duas para os veículos. Ficará proibido o estacionamento de veículos em toda a via, inclusive na Praça Universitária – que também ganhará uma ciclovia.

Atualmente, um ônibus do transporte coletivo gasta de 18 a 20 minutos para ir da Praça Cívica à Praça da Bíblia, em uma velocidade de 10 a 12 quilômetros por hora. Com o eixo, a expectativa da CMTC é reduzir o tempo para 10 minutos. A expectativa é que as obras fiquem prontas em seis meses.

Já o canteiro central será todo reformulado. Com a ciclovia de mão dupla ao longo da via. Todos os quiosques do canteiro central serão reformulados e padronizados. Na manhã de ontem, o primeiro pit dog da Rua 10 já estava de mudança. As calçadas das avenidas também terão um conceito sustentável e mobilidade – com rebaixamento.
Os retornos à esquerda na Avenida Universitária também serão fechados, com exceção ao cruzamento com a Rua 94, com a 225 e com a 239, a mesma do Hospital Araújo Jorge. Na última, apenas o serviço de urgência e emergência poderá fazer o retorno. A sinalização também será ampliada, com fiscalização eletrônica, 11 faixas de pedestres e 12 semáforos – 11 de travessia e um no cruzamento da Rua 94 com a 20.





O presidente da CMTC explica que em cada quadra haverá câmaras de monitoramento. Os veículos comuns poderão utilizar a faixa de ônibus apenas para entrar em garagem ou para conversões à direita. “Se observamos um carro circulando pela via em dois quarteirões seguidos, o condutor será penalizado”. Essa ação será de responsabilidade da Agência Municipal de Trânsito (AMT).


Além desta ciclovia, outra está sendo feita, ligando o jardim Guanabara até a Praça da Bíblia.
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Opinião da redação

Já passa da hora da administração dos meios de transporte de Goiânia começar a seguir o eficiente estilo europeu. Tomara que agora, com a excelente reforma dos terminais urbanos da cidade, com a valorização do transporte coletivo e com as novas ciclovias, as pessoas usem menos seus carros e optem por usar mais suas bicicletas ou o transporte coletivo.